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PLACA NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

BIOGRAFIA DO MEU AVÔ


Francisco Mercadante Jr., nasceu no dia cinco de maio de 1869, em Tramutola, Itália, falecendo em seis de agosto de 1955, com 86 anos de idade, em Pirapetinga, MG.
Sua esposa Maria Rosa Russo Mercadante, nasceu na Itália, talvez em Nápoles em vinte e três de agosto de 1876. Chegou ao Brasil com três anos de idade, tendo falecido a dez de maio de l937, aos 61 anos de idade, em Pirapetinga, MG.
Casaram-se a vinte e três de agosto, logo após a Proclamação da República. O ano não posso afirmar se foi em 1891 ou 1892. Foi o primeiro casamento civil realizado em Pirapetinga. Nessa época, Pirapetinga era subordinada à Comarca de Leopoldina.
Foi comerciante, comprador de café e outros cereais, que eram exportados para outras localidades. Foi o primeiro exportador de aves e ovos para o Rio de Janeiro. Foi presidente do Conselho Municipal de Pirapetinga, ainda distrito (não sei se era de Leopoldina ou Além Paraíba). Foi vereador pela Câmara de Além Paraíba, fundador da Irmandade do Santíssimo Sacramento na nossa paróquia de Santana em Pirapetinga. Fundou também a Caixa Escolar Cel. Ribeiro dos Reis desta cidade tendo exercido o cargo de presidente da mesma, no período de 1919 a 1922.
No início de 1900, houve em Pirapetinga uma epidemia de varíola. A Saúde Pública de Leopoldina recebeu os enfermos num casarão distante do povoado, denominado “Lazareto”. Os enfermos ficaram abandonados à mercê da sorte.
Quatro filhos de vovô contraíram a moléstia, sendo também transportados para o casarão. Vovô não os deixou sós. Foi para o casarão para tratar dos filhos Humberto, Miguel, Rosa Maria e Deodósio. Dos quatro, só escapou o Deodósio. Após o falecimento dos filhos, ainda permaneceu por lá durante quatro meses, tratando dos infelizes abandonados, dos quais, muitos morreram à míngua e mautratos. Com a graça de Deus, vovô conseguiu salvar algumas vidas.
A alimentação para os enfermos, inclusive roupa de cama e banho, saiam da casa.da vovó que não mediu esforços para preparar a alimentação que era levada ao casarão diariamente. Sanada a epidemia, vovô retornou muito magro e abatido pelo trabalho que teve para com os infelizes abandonados.
Vovô foi um herói! Custeou toda a despesa do casarão, por sua conta.

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