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PLACA NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

PLACA  NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

domingo, 17 de maio de 2009

COMPACTO DUPLO: ELVIS PRESLEY

Em 1956 foi lançado o filme AMA-ME COM TERNURA(Love Me Tender), da 20th Century-Fox, onde pela primeira vez apresenta Elvis Presley ao mundo na quaidade de ator cinematográfico. Os milhares de fãs qye kevaran Elvis à fama como cantor, ansiosamente aguardaram o aparecimento do seu ídolo na tela. Tal espera foi recompensada régiamente, pois história mais empolgante não poderia ter sido escolhida para lançar este jovem cantor no mundo do cinema.
O compacto simples foi lançado posteriormente com músicas extraidas da trilha sonora. Lado 1: LOVE ME TENDER e LEFET ME; LADO2: POOR BOY e WE'RE GONNA MOVE.

ELVIS PRESLEY

Para os colegas de geração o último clipe do nosso ídolo Elvis Presley gravado 56 dias antes do seu falecimento em 16 de agosto de 1977.

domingo, 10 de maio de 2009

30 DE ABRIL: DIA DO FERROVIARIO

OLHA O TREM...
CAFÉCOM PÃO
BOLACHA NÃO
ERA ASSIM QUE NA MINHA INFANCIA,
A GENTE ESPERVA O TREM QUE VINHA,
DE SALVADO TRAZENDO PESSOAS QUERIDAS
PRESENTES, NOVIDADES.
A QUERIDA MARIA FUMAÇA DA MINHA INFANCIA,
HOJE VISTA APENAS NOS MUSEUS,
OU ENFEITADAS DE SAUDADES,
NOS ESCANINHOS MAIS REMOTOS
DA MINHA MEMÓRIA!
DIA DE ESPERAR O TREM. TODOS NA
ESTAÇÃO COM ROUPAS DE DOMINGO
E O CORAÇÃO AQUECIDO, ANTEGOZANDO A
CHEGADA; A LOCOMOTIVA BUFANDO,
CHEIA DE EMPÁFIA
PUXANDO OS VAGÕES, SUAS PESADAS
RODAS DE FERRO DESLIZANDO NOS TRILHOS,
ENGOLINDO DISTANCIAS, DEIXANDO PARA TRÁS
PAISAGENS E BOIADAS,
ALÉM DE PEQUENAS CIDADES
PERDIDAS NO MEIO DO NADA
CIDADES SEMI-MORTAS, QUE
REAGIAM PARA A VIDA OUVINDO O APITO
TÃO FAMILIAR E ESPERADO...
POR QUE SERÁ QUE TRÁS TANTA
SAUDADE? ESSE APITO LONGO E
PRESENTE!? PRESENTE NAS NOSSAS
LEMBRANÇAS, NOS DESEJOS
MAIS OBSCUROS
NO NOSSO INCONSCIENTE, NA NOSSA MEMÓRIA.
AO ESCUTA-LO, IMEDIATAMENTE BATE
UMA SAUDADE VADIA E DOLOROSA
NO NOSSO CORAÇÃO. SAUDADE ATÁVICA.!
NUNCA PUDE ENTENDER COMO NUM PAÍS
CONTINENTAL COMO O NOSSO,
PODE SOBREVIVER SEM O TREM,
ENGOLIDOR DE DISTANCIAS.
NA VELHA E SÁBIA EUROPA PODEMOS
DESFRUTAR DESSE PRAZER.
E O TRANSOPORTE QUE USO
QUANDO LÁ ESTOU.
VIAGENS MAGNIFICAS PELO VALE
DE LOIRE, DE BARCELONA PARA MADRI
OU DE LISBOA PARA MADRI
AQUI NA PINDORAMA,
NOSSOS "ÇÁBIOS", RETIRARAM OS TRENS
DE CIRCULAÇÃO, PARA BENEFICIAR
AS MONTADORAS DE AUTOMÓVEIS,
OS DONOS DE EMPRESAS PETROLÍFERAS,OU
POR OUTROS INTERESSES, COM CERTEZA,
TODOS MENOS NOBRES.
SE O PRESIDENTE LULA QUISER
A HISTÓRIA COMO UM ESTADISTA DE
VERDADE RESTAURE A
FERROVIA. CONCEDA-NOS O DIREITO
DE CRUZAR ESSE PAÍS DCE SALVADOR
A PORTO ALEGRE NOS BANCOS
DE UM TREM APRECIANDO A PAISAGEM, NUMA
VIAGEM CALMA E CONFORTAVEL;
UMA VIAGEM DE SONHOS
COMO A GENTE FAZIA DE CURITIVA
A PARANAGUÁ, PASSANDO NAQUELA PONTE
MAGNIFICA, FEITA PELO BAIANO ANDRÉ
REBOUÇAS QUE PARECE FLUTUAR NO
INFINITO. TOMA JEITO BRASI!, ESQUECE
CARROS POLUENTES, ESQUECE A PRESSA.
ESQUECE AS URGENCIAS E
RESTAURA ESSE PASSADO, NÃO MUITO
DISTANTE. OS BRASILEIROS VÃO AGRADECER.
Hoje, dia Ferroviário, uma profissão quase extinta,
rendo minha homenagem aqueles que
fizeram mais divertida a minha infancia.
Como esta velha senhora, as Marias Fumaças,
hoje nos esoiam nos museus,
com um olhar doloroso voltado
para o passado.
(publicado no Recanto das Letras por MIRIAN SALES OLIVEIRA)




sexta-feira, 8 de maio de 2009

MINHA AVÓ MATERNA

Jacyra Coutinho Araujo, Vó Ciroca, foi casada com Sebastião Araujo, ferroviário. Vovó teve quatro filhos: Arlete Coutinho Araujo(+), Gil Coutinho Araujo(+), Roberto Coutinho Araujo(+) e Dirce Coutinho Araujo. Vovó Ciroca faleceu em Recreio em 1972.

MARIA FUMAÇA

A BARONESA
Lisyt

A Estrada de Ferro Leopoldina foi aprimeira ferrovia implantada no estado de Minas Gerais. Servia de ligação entre a Zona da Mata mineira e a cidade do Rio de Janeiro.
Com o surgimento das estradas de rodagem, esta ferrovia foi se desestruturando e acabou sendo privatizada. Atualmente, algumas linhas ainda sobrevivem.
Lembro que por volta dos anos 50, quando ainda eram poucas as rodovias, este trem marcava o inicio das minhas férias. Ele paratia da Estação da Leopoldina por volta das cinco da manhã. O céu começava a clarear... Sonolenta, eu ainda tinha os olhos ardendo por ter acordado tão cedo.
Eu era menina e não gostava daquele trem mal cheiroso e sem conforto. Entretanto, ao embarcar, sentia-me invadida por grande entusiasmo!
Repleto de bagagem e passageiros, otrem apitava dando inicio a sua marcha compassada. O tempo de viagem até a cidade de minha avó. teoricamente seria de seis horas, mas sabiamos que levaria de oito a nove horas, já que os atrasos eram costumeiros.
Vagões de madeira. Acentos para duas pessoas, dispostos em fileira em cada lado do vagão; havendo a possibilidade de se virar o enconto do bando de modo a ficar um em frente ao outro. O centro formava um estreiro corredor, muitas vezes abarrotado por malas. Não sei quantas pessoas cabia em cada vagão, mas seis que muitos viajavam de pé ou sentados sobre as malas. Tudo puxado por uma locomotiva movida a vapor, conhecida por: "Maria Fumaça" em virtude da densa nuvem de vapor e fuligem expelida pela sua chaminé.
No final de cada vagão: o banheiro pequeno e mal cheiroso. Nele apenas o vaso sanitario vazado; já que os dejetos eram lançados ao longo dos trilhos enquanto o trem sacolejava, mal dando para o usuário se equilibrar. Junto a porta, do lado de fora, uma minúscula pia, que provavelmente, não teria água até o término da viagem. O trem ia se arrastando tal qual serpente; subindo serra... desbravando caminho, diminuindo distancia; levando alegrias e sonhos.
A máquina Maria Fumaça, deixava um rastro de fumaça e fagulhas, que, trazidas pelo vento penetravam nos vagões deixando a roupa dos passageiros chamuscada, suja e com cheiro desagradável. Tudo, entretanto, era superado e alegrava meu coração na antevisão das férias tão esperada.
Só mesmo a nostalgia do passado, nos leva hoje, a dizer: " que saudade!..." E lá íamos nós,rumo a subida da Serra de Petrópolis, quando então o sacolejar do trem seria mais lento, pois, na raiz da serra, usando cremalheira, outra máquina seria engatada no final do trem para ajudar na subida. Esta manobra de engate era feita com muitos vai e vem que levaria algum tempo, provocando os costumeiros atrasos. Apesar da lentidão,a subida da serra era agradável. Não só pelo frescor, o cheiro de mato e terra molhada, como pela movimentação de crianças ao longo da linha férrea, a gritar "Jornal!... jornal!... jornal!... Crianças que moravam por ali, longe de tudo, e que iam em busca de trocados, revistas ou alguma guloseima.
Oa passageiros se movimentavam. Todos se agitavam procurando alguma coisa para ofertar, atendendo aos apelos vindos de fora, que mais pareciam melódicos lamentos.(...) A menina dentro do trem também sonhava.
Este era sem duvida um momento de encantamento, que não mais sairia de minha memoria como uma imagem viva!(...) Eu, debruçada na janela contemplava ao longe: o pasto verde, o gado a procura de sombra, casebres perdidos no nada. (...)
Com a supressão dos ramais que abasteciam estas pequenas cidades, fico a imaginar o que terá sido feito delas? Pois eram alimentadas pelo movimento dos trens, e cresciam as suas margens... Muitas ficaram perdidas... As novas estradas de rodagem foram construidas longe do seu alcance.
Finalmente chegavamos ao tão esperado destino. Então o apito do trem parecia toque de corneta anunciando o paraiso! E apesar do cansaço, a alegria era tanta que nada se igualaria aquele momento.
Certamente, a viagem no retorno das férias não seria agradável.
Texto publicado no Recanto das Letras em 15/03/09. A página na internete é muito rica e agradável.


domingo, 3 de maio de 2009

30 DE ABRIL: DIA DO FERROVIARIO

A Baronesa era o nome da locomotiva do primeiro trem a circular no Brasil; na sua primeira viagem a circular no Brasil, no dia 30 de abril de 1854, percorreu a distancia de 14 km, num percurso que ligava a Baia da Guanabara a Raiz da Serra em Petrópolis no Rio de Janeiro. Irineu Evagenlista de Souza, Barão de Mauá (depois Visconde), foi o responsável pela construção dessa ferrovia através da concessão dada pelo Principe Regente D. Pedro II, conhecida por Estrada de Ferro Petropolis ou Estrada de Ferro Mauá.

sábado, 2 de maio de 2009

30 DE ABRIL: DIA DO FERROVIARIO

Minha homenagem a todos os ferroviários do Brasil que contribuem e contribuiram com o seu trabalho para o crescimento do nosso pais e especialmente os que trabalharam na EF Leopoldina.
Dedico o poema da poetisa de Pirapetinga Amelia Marcionila
APITA LEOPOLDINA
Prepara a locomotiva/Chama o maquinista/Acorda o foguista/Bota lenha na fornalha/Apressa o agente/É hora da partida!/Corre e apita, Leopoldina/Embarca o Vigário/Embarca o Barão/Embarca a Sinhá-Moça/Que vai p'ra capital/Estudar p'ra se forma!/Corre, corre e apita!/Ganha a Vargem Grande/Corta a floresta/Passa o capoeirão/Atravessa o povoado/Chega na Estação/Corre e apita, Leopoldina,/Passa a beleza das matas/Passa o Rio Paraiba,/Faz com garbo a Volta Grande/Chega ansioso na Estrela Dalva,/Deponta o Caiapó/Alcança o Pirapetinga!/Volta para Vista Alegre/Surge altiva, a Leopoldina,/Penetra em Cataguases,ligeiro,/Manobra, recobra as forças,/Vaza Mundo!/Vaza Mundo!/Vaza Mundo!O vapor vai passando!/O vapor vai levando?/O vapor vem trzendo/O vapor vem chegando/Desperta,Além Paraíba?/É o comércio que se agita/, É a Zona da Mata que grita/É o progresso, ocafé, é a vida!/Corre e apita Leopoldina/Solta a fumaça/Serpenteia no trilho/Engole a dinstancia.../Vaza Mundo!/ Vaza Mundo! Vaza Mundo!

O Brasil é um país que pela sua extenção territorial o transporte ferroviário é o mais adequado. Infelizmente a falta de visão e os interesses das multinacionais investiram no transporte rodoviário.