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PLACA NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

PLACA  NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

quarta-feira, 30 de março de 2011

BIG BROTHER BRASIL: ATÉ QUANDO?

BIG BROTHER BRASIL

(Luiz Fernando Veríssimo)
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.
Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?
São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.
Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.
E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?
(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós.. , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.


Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.



Um cordial abraço,

Paulo Chacrinha
(21) 9384-8585.

Nota do blog: como o repórter Pedro Bial com uma folha de serviços ao jornalismo impecável, aceitou comandar um programa que "é a morte da cultura". Quando surgiu Casa dos Artistas, Pedro Bial ao ser entrevistado declarou: "é anti-jornalismo".

IMPORTANTE: uma das chamadas da Globo é "responsabilidade social a gente vê por aqui".

terça-feira, 29 de março de 2011

DENGUE TIPO 4: CUIDADOS

VIRUS DA DENGUE

O Dengue tipo 4 está se alastrando pelo país segundo informações colhidas em jornais de vários estados. Já foram registrados dois casos em Niterói. Antes os registros limitavam-se à região norte.

O ressurgimento do vírus tipo 4 da dengue no país abre precedente para mais uma epidemia da doença no Brasil, segundo os especialistas consultados pelo R7. Em todo o país 34 pessoas já foram infectadas pelo vírus – Amazonas (11 casos), Pará (3), Bahia (2), Piauí (1), Rio de Janeiro (2) e Roraima (15, sendo 11 em 2010 e 4 em 2011), desde o retorno do vírus ao país, em agosto de 2010. Neste ano, 23 casos foram notificados, e, em 2010, 11, em números do Ministério da Saúde.

Esse tipo de vírus não era registrado há 28 anos no país, mas voltou a circular em agosto do ano passado. Isso serviu de alerta para as autoridades de saúde, pois boa parte da população brasileira, pessoas abaixo dos 30 anos, em especial crianças e jovens, não tem imunidade contra esse vírus.

O vírus 4 da dengue atua como os demais em circulação (1,2, 3 ), que apresentam os mesmos sintomas – dores de cabeça, no corpo e articulações, febre, diarreia e vômito – e devem ser tratados da mesma forma – repouso e hidratação.

De acordo com Evaldo Stanislau Affonso de Araújo, infectologista da USP (Universidade de São Paulo), é uma questão de tempo até que essa variação da dengue cause uma epidemia. Para evitar que isso aconteça, ele diz que é necessário realizar medidas que barrem esse vírus nas regiões onde foi detectado.

- Mas acho difícil fazer esse controle. É uma questão de tempo para que esse vírus se espalhe para outras regiões e cause uma epidemia.

O médico explica que, como o vírus ficou tanto tempo sem circular no país, ele encontra por aqui condições que tornam mais fácil sua disseminação.

- O tipo 4 é igual aos outros, mas tem essa vantagem de encontrar a maior parte da população suscetível.

O médico afirma ainda que, apesar de atualmente ter mais facilidade para se espalhar, o tipo 4 da dengue não é mais perigoso que os demais.

Já para o infectologista Gustavo Johanson, da Unifesp, os casos notificados pelo país já indicam uma epidemia. Segundo ele, só pelo fato de ter ressurgido sem expectativa das autoridades de saúde, pode ser encarada como tal.

- O conceito de epidemia não é numérico, significa o aumento do número de casos esperados. A gente pode ter epidemia de um. Um lugar que não tem determinada doença, se aparecer um caso a gente diz que é uma epidemia, obviamente com uma relevância pequena.

Perigo de dengue hemorrágica

Johanson alerta que a maior preocupação acerca do novo vírus é o poder que ele tem de causar o tipo mais grave da dengue.

A infecção pelo vírus 4 em uma pessoa que já foi infectada pela dengue aumenta as chances do doente adquirir a forma hemorrágica da doença, que pode matar. Isso acontece por um efeito do próprio sistema imunológico que não consegue combater o virus.

vírus.

- Quando o vírus entra no organismo, ele estimula a imunidade. Mas, mesmo sendo estimulada, a imunidade não consegue proteger o organismo de outro tipo de dengue, cuja imunidade já teve de trabalhar contra. Essa estimulação causa uma reação inflamatória que promove hemorragias e extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos, sintomas da dengue hemorrágica.

Outro lado

O Ministério da Saúde não nega as afirmativas, mas se ampara em informações internacionais que, segundo nota passada ao R7, dizem que “o sorotipo DENV-4 não tem tido a capacidade de produzir epidemias explosivas ou com grande número de casos graves, nos países onde ele circula de forma predominante, como a Venezuela e países do Caribe”. No entanto, o Ministério confirma a informação de que há parte da população vulnerável ao vírus.

- Mas é fato que, como o DENV-4 não circulava no Brasil há quase 30 anos, a população do país está vulnerável a ele. Isso porque quem tem dengue cria imunidade apenas para o sorotipo viral que se infectou. Ou seja, quem teve dengue tipo 1 nunca mais será infectado pelo DENV-1. Mas poderá contrair os outros três sorotipos. Somado a isso, o fato de que este sorotipo só circulou no Norte do país e há quase três décadas, aumenta a possibilidade de ele ser detectado em outros estados onde há transmissão de dengue.

Diante dessa realidade, o Ministério afirma que desde julho do ano passado alertaram todas as secretarias municipais e estaduais do país sobre a necessidade de reforçar as ações de vigilância epidemiológica, controle do vetor (mosquito) e assistência adequada aos pacientes.

Fonte: R7


Leia mais: http://www.combateadengue.com.br/brasil-esta-prestes-a-enfrentar-epidemia-de-dengue-4-dizem-especialistas/#ixzz1I5HxvC5A


terça-feira, 22 de março de 2011

DEDINHO: GRANDE BEQUE DIREITO DO REC


Fotagrafia de 1952, aproximadanente, no antigo Campo do Recreio Esporte Clube na partida contra o Astolfo Dutra. Dedinho é o primeiro jogador no sentido horário.
Acervo: Aristides Dorigo

CHINA: CAMISA 8 DO RECREIO ESPORTE CLUBE


China, o camisa 10 do REC, no jogo contra o Astolfo Dutra no campo do Recreio em 1952, aproximadamente. O homem de branco é o juiz. Naqueles tempos...
Acervo: Aristides Dorigo

CAPELA DOS MACHADOS EM 1953


Acervo: Aristides Dorigo

segunda-feira, 21 de março de 2011

PE. HYGINO LATTECK - 1953







Pe. Hygino na Missa Campal celebrada na inauguração do Campo do Botafogo E.C., em Recreio, Minas Gerais, aproximadamente no ano de 1953. O Campo do Botafogo ficava onde é hoje o Bairro Planalto. Na primeira e segunda fotografias, visão parcial do gramado.
Acervo: Aristides Dorigo

sábado, 19 de março de 2011

CARNAVAL 2011 EM RECREIO: ERUS e EM CIMA DA HORA

Acervo: O JORNAL DE RECREIO





































































RECREIO: FOTO HISTÓRICA - 1953

Dr. Darcy, Aristides Dorigo (com os filhos Betinho e Luiz Carlos) e Geraldo Triunfo(com os filhos Jorge e Odário) na inauguração do campo do Botafogo em Recreio-MG, no ano de 1953.
Acervo: Aristides Dorigo.

quinta-feira, 10 de março de 2011

ERUS - CARNAVAL DE 1999 - RECREIO - MG




Em 1999 a Escola de Samba ERUS homenageou a grande educadora recreiense Profa. Nice Damasceno Muniz no seu samba enredo composto por Lino Lélis.





FELICIDADE FOI LHE CONHECER

Salve!...
Um nome de real valor
que fez do ensinar sua bandeira
Seu dia-a-dia, seu interior
Abriu as portas para a ilusão
Plantou saber em cada coração
Pensava em somar
Nunca jamais dividir
"Dona Nice"
Agora eu entendi
João XXIII
Orgulho da cidade
Sua fanfarra
Ai que saudade
Se recordar é viver
Felicidade foi lhe conhecer
Se recordar é viver
A ERUS encanta
Lembrando você

Nota: CD gravado com apoio da Prefeitura Municipal de Recreio - Governo 97/2000

segunda-feira, 7 de março de 2011

RECORDAÇÕES DE CARMO - RJ


























Em 1985 iniciei meu trabalho como professor de Psicologia da rede estadual de ensino do Estado Rio de Janeiro na cidade do Carmo. Lecionava para as turmas do Curso de Formação de Professores, Técnico em Contabilidade e Estudos Adicionais - Pré-Escolar do Colégio Estadual de Carmo. Saía de Juiz de Fora no meu carro nas quintas à tarde e retornava nas sextas às 22 h e 40 m. As turmas eram interessadas e as aulas tornavam-se momentos agradáveis e produtivos. A convivência com os alunos, amigos, funcionários e professores do Colégio compensavam o desgaste das viagens. Aos poucos Carmo foi se tornando familiar para mim. Num determinado dia o Professor Silvio de Além Paraíba convidou-me para ir à casa da Malfiza, professora de Geografia. Minha vida deu uma guinada de trezentos e sessenta graus. Fui acolhido carinhosamente na casa da dona Eni, Malfiza e Manoela que passei a freqüentar semanalmente nas sextas na parte da tarde até às 18 h e 20 m quando ia para o Colégio terminar minha jornada de trabalho. Foram momentos preciosos em minha vida. Dona Eni tornou-se minha “mãe de Carmo”. Quando ia a Recreio, minha terra, minha mãe perguntava, sem ciúmes: como está sua mãe de Carmo? A convivência semanal com elas passou a fazer parte da minha vida. Tinha conseguido outra família! Lecionei em Carmo até o final do primeiro semestre de 1989. O custo das viagens e as despesas com hotel já não estavam compensando. A opção era Três Rios que ficava mais perto de Juiz de Fora, embora meu coração quisesse Carmo. Tive que ouvir a razão e sufocar o sentimento. Casado, três filhos estudando em escola particular. Não dava mais para continuar. A decisão foi muito penosa e difícil, mas não tive escolha. Deixei Carmo e guardei-a em meu coração. A vida é feita de ganhos e perdas. Hoje, depois de vinte e dois anos, quando lembro de Carmo dá vontade de voltar.

Em julho de 1987 levei minha esposa Lenira e meus três filhos Armando Sérgio, Cristiano, Maria Fernanda com a prima Angeliana (em pé atrás do Cristiano) para conhecer meus amigos de Carmo (ver foto).


terça-feira, 1 de março de 2011

CARNAVAL E DENGUE EM RECREIO


Os dados que consulto sobre o número de notificações por dengue, de fonte oficial, lembram-me do filme O TUBARÃO I. É chover no molhado e levar folhas para a floresta afirmar que a presença de uma quantidade significativa de pessoas de outras cidades só tende a agravar a situação (ver publicação abaixo). Sei que é um pepino duro para descascar mas que, doa a quem doer, tem que ser descascado. Qual será o posicionamento da Secretaria Municipal da Saúde? Quais medidas vão ser tomadas? Recreio tem estrutura para enfrentar essa situação? Os médicos de plantaão e número de leitos no hospital são em número suficiente? Quanto o governo gasta no tratamento de uma pessoa com dengue? Neste blog existe uma postagem que oferece esses dados. A questão é: COMO MATAR O TUBARÃO PARA QUE O REI MOMO POSSA REINAR?

Divulgado plano de ação contra dengue em Juiz de Fora

"Divulgado ontem, pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde, o Plano de Contingência da Dengue prevê a instalação de dois ambulatórios de apoio, nas regiões Sul - no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus - e Norte - em local a ser definido. Segundo o subsecretário Ivander Mattos Vieira, os espaços só serão ativados caso haja um colapso da estrutura já existente nas unidades de atenção primária à saúde, nas UPAs e na Regional Leste. A perspectiva é destinar aos pacientes 62 leitos e 11 UTIs. Juiz de Fora vive situação de alto
risco para epidemia. A previsão é de que ocorram mais de 20 mil casos este ano. Embora a margem para epidemia, de 1.200 casos, esteja distante, com 104 infectados, a expectativa
é de que, dez dias após o carnaval, a incidência suba, devido à importação do vírus". (Tribuna de Minas de Juiz de Fora-MG de 04 de março de 2001). Nota: charge do cartunista Bello publicada na Tribuna de Minas de Juiz de Fora na mesma data.


NO BLOCO DA VÓ ISA

Lenira Rocha Peres Mercadante

Foi numa casca de banana, Que eu pisei, pisei, Escorreguei, quase caí, Mas a turma lá de trás gritou: Tem nego bebo aí, Tem nego bebo aí. ...

Olha o carnaval aí minha gente! Quanto riso, ó quanta alegria dos foliões do Bloco da Vó Isa.

Depois de trinta anos sem saber o que era pular carnaval, para matar a saudade, resolvi participar do carnaval 2009 em Recreio pulando no Bloco da Vó Isa. Comigo estavam minhas irmãs Zé e Ana, meu cunhado Cacá, minha sobrinha Jeane, meu filho Cristiano e meu marido Armando que mais parecia um Pierrô atrás da Colombina. Mesmo sem fantasia participou do bloco e enfeitiçado pelas músicas acabou caindo no samba.

Fomos para a Rua Aragão em frente da casa da Vó Isa onde os foliões estavam concentrados aguardando o início do desfile. Já havia bastante gente. Foi demais. Aproveitamos tudo o que tínhamos direito. Fiquei muito feliz. Estava tudo muito maravilhoso. Quantas pessoas amigas que não via há muito tempo estavam participando. Quantos abraços apertados e sorrisos. Matamos a saudade. A alegria era contagiante.

Na concentração foi servida uma batidinha que foi fundamental para descontrair ( que delicia!). Entregaram também um bastão com luzes coloridas. A fantasia um colete azul escrito com letras brancas “Bloco da Vó Isa”, um chapéu branco para as mulheres e azul para os homens.

A euforia tomou conta dos participantes que, descontraídos, fizeram uma grande e inesquecível apresentação.

O carro de som deu inicio ao desfile tocando a Marcha composta pelo Pedro Dorigo, homenageando Vó Isa e Chumbinho (Rei Momo e Prefeito): “Nós cantamos a alegria da Vó Isa/No céu, mais uma nova estrela,/Na terra, uma terna brisa,/Deixou-nos a saudade,/Seu sorriso de criança,/Seu exemplo de bondade,/Sua fé, sua esperança/E num rastro feito véu/Foi também nosso Rei Momo/E, juntos, vão cantar com os Baetas lá no céu./Hoje o nosso Bloco sai com todo seu carinho,/Cantando, cantando em homenagem/A Vó Isa e Chumbinho”. E as deliciosas e tradicionais marchinhas dos eternos e inesquecíveis carnavais: Vem cá seu guarda, Você pensa que cachaça é água, Chegou a turma do funil , Sassaricando, Maria sapatão, Vai, com jeito vai, Taí eu fiz tudo pra você gostar de mim, O teu cabelo não nega mulata, Ei, você aí! Me da um dinheiro aí!, Mamãe eu quero, Mamãe eu quero mamar, Quem sabe, sabe, conhece bem, dentre outras. Os foliões se entregaram a magia do carnaval. Quando tocava Cidade Maravilhosa o orgulho recreiense aflorava nos corações dos participantes e do público entusiasmado que sambava e vibrava com a apresentação.

Quando chegamos em frente do palanque oficial algumas pessoas que estavam assistindo não resistiram, entraram no bloco e sambaram conosco. Foi simplesmente maravilhoso! Fiquei fascinada!

No próximo carnaval, se Deus permitir, estaremos firmes e fortes no desfile do Bloco da Vó Isa.

Fiquei encantada com o trabalho dos organizadores do nosso desfile. Parabéns!

Vamos cantar juntos?

“As águas vão rolar. Garrafa cheia eu não quero ver sobrar. Eu passo mão na saca saca saca rolha. E bebo até me afogar. Deixa as águas rolar ...”.

“Sassaricando/Todo mundo leva a vida no arame/Sassaricando/A viúva o brotinho a madame/O velho na porta da Colombo/É um assombro/Sassaricando/
Quem não tem seu sassarico/Sassarica mesmo só/Porque sem sassaricar/Essa vida é um nó”.

“Cantando, cantando em homenagem/ A Vó Isa e Chumbinho”.

(Artigo escrito em 2009)