A Escola Apostólica São Domingos, com vinte e cinco internos na época,preparava para o NOVICIADO em Belo Horizonte. Depois de um ano mudavam para o convento das Perdizes em São Paulo para cursarem Filosofia e Teologia. Terminado Teologia ordenavam-se padres dominicanos. Os apostólicos entravam com 15/16 anos e faziam o Curso Médio(científico ou Contabilidade) nas escolas da cidade. Quando terminavam o 3º ano estavam preparados para o Noviciado.Os irmãos cooperadores Freis Angelo, Ambrósio e Tiago moravam na chácara onde cuidavam das hortas e da criação de galinhas que ajudavam na alimentação dos frades, apostólicos e funcionários. Sr. Waldemar era o nosso roupeiro com sua lavanderia que pertencia ao convento. Na Escola ficavam os Freis José Augusto, Japiassu e Sérgio Leite. Com o fechamento da Escolas foram para uma casa na Rua São João.Mais tarde Frei Alano Porto retorna para Juiz de Fora e é fundado o CONVENTO SÃO JOSÉ na Chácara. Vivem em companhia do Freis Daniel (padre), Angelo e Tito. A Escola Apostólica encerrou suas atividades no final de 1966 onde hoje funciona hoje a Clinica São Domingos. Na primeira fotografia, a última turma em 08 de setembro de 1966.
Em 16 de dezenbro de 1951 foi lançada a Pedra Fundamental do novo prédio da Escola Apostólica abençoada por Dom Alano Du Noday.
"Os Pequenos Cantores de São Domingos foram capa da revista O CRUZEIRO, na edição nº 8 de dezembro de 1955, devido ao grande sucesso da apresentação no Maracanazinho. No início sua foi regido por Frei Tausin e posteriormente por Frei Eliseu Lopes. Foi lançado um LP. Na capa Frei Tousin.
" Uma década das mais puras emoções (31.05.1952-18.11.1962) foi vivida por multidões nas 180 apresentações do coral dos PEQUENOS CANTORES DE SÃO DOMINGOS em suas 60 tournées de recitais nas capitais e numerosas cidades do interior do Brasil. O grupo de 60 figurantes que formou o Coral, nasceu de um sonho, longos anos acalentados por Frei Sebastião Tauzin, na época Vigário Provincial dos dominicanos no Brasil. Em Juiz de Fora na encosta do Morro do Cristo Redentor, foi fundada a Escola Apostólica São Domingos, carinhosamente denominada pelos amigos, "A Casa da Colina". Para ali afluiram meninos de todos os recantos do país. Ensaios de Canto, despretenciosos, se repetiam diariamente. As vozes foram sendo selecionadas. Meses depois foi contratada a Sra. Clarice Stuckart, professora de renome, na prática da impostação de vozes; dominando então , um excelente repertório de canções clássicas e folclóricas nacionais e estrangeiras. Frei Tauzin decidiu organizar recitais durante as férias. Fundador do Coral, Frei Tauzin foi o seu regente do início até cinco de maio de 1956, quando apresentou o conjunto, no palco exigente da Cultura Artística de São Paulo, com pleno sucesso. Foram ao todo 41 Recitais nestes 4 anos iniciais. Tendo que retornar à França, país de origem, entregou a direção do conjunto ao Frei Eliseu Lopes, jovem sacerdote dominicano. Este chamou para assessorá-lo o Maestro recém- formado na França e discípulo de Villas-Lobo, Reginaldo Vilar de Carvalho, que além de apresentar um repertório rico em canções clássicas e folclóricas , harmonizou ainda numerosas melodias regionais. Com Frei Eliseu o Coral fez 138 apresentações até a data de 18 de novembro de 1962, quando encerrou suas atividades. Para que se possa avaliar o nível artístico do Coral, mencionaremos apenas alguns locais onde se apresentou e os meios de comunicação, que na época, se interessaram em divulgá-lo : Cultura Artística de São Paulo, Maison de France no Rio de Janeiro, Presépio ao Vivo, apresentado no Largo da Carioca, Maracananzinho, Teatro Francisco Nunes em Belo Horizonte, Teatro Municipal do Rio de Janeiro e Câmara dos Deputados em Brasília (21.07.1960). As Rádios transmissoras Eldorado, Ministério da Educação e Cultura, Bandeirantes, Difusora de Juiz de Fora e outras retransmitiram Recitais, gravaram discos, que utilizaram em seus programas, numerosas vezes. As TV Itacolomi de Belo Horizonte, Record de São Paulo e Nacional de Brasília, também deram cobertura em apresentações. A célebre revista O Cruzeiro estampou na capa e no interior de uma de suas edições com tiragem de 630.000 exemplares flasches da vida deste Coral".
ACERVO: Armando Sérgio Mercadante.
"Os Pequenos Cantores de São Domingos foram capa da revista O CRUZEIRO, na edição nº 8 de dezembro de 1955, devido ao grande sucesso da apresentação no Maracanazinho. No início sua foi regido por Frei Tausin e posteriormente por Frei Eliseu Lopes. Foi lançado um LP. Na capa Frei Tousin.
" Uma década das mais puras emoções (31.05.1952-18.11.1962) foi vivida por multidões nas 180 apresentações do coral dos PEQUENOS CANTORES DE SÃO DOMINGOS em suas 60 tournées de recitais nas capitais e numerosas cidades do interior do Brasil. O grupo de 60 figurantes que formou o Coral, nasceu de um sonho, longos anos acalentados por Frei Sebastião Tauzin, na época Vigário Provincial dos dominicanos no Brasil. Em Juiz de Fora na encosta do Morro do Cristo Redentor, foi fundada a Escola Apostólica São Domingos, carinhosamente denominada pelos amigos, "A Casa da Colina". Para ali afluiram meninos de todos os recantos do país. Ensaios de Canto, despretenciosos, se repetiam diariamente. As vozes foram sendo selecionadas. Meses depois foi contratada a Sra. Clarice Stuckart, professora de renome, na prática da impostação de vozes; dominando então , um excelente repertório de canções clássicas e folclóricas nacionais e estrangeiras. Frei Tauzin decidiu organizar recitais durante as férias. Fundador do Coral, Frei Tauzin foi o seu regente do início até cinco de maio de 1956, quando apresentou o conjunto, no palco exigente da Cultura Artística de São Paulo, com pleno sucesso. Foram ao todo 41 Recitais nestes 4 anos iniciais. Tendo que retornar à França, país de origem, entregou a direção do conjunto ao Frei Eliseu Lopes, jovem sacerdote dominicano. Este chamou para assessorá-lo o Maestro recém- formado na França e discípulo de Villas-Lobo, Reginaldo Vilar de Carvalho, que além de apresentar um repertório rico em canções clássicas e folclóricas , harmonizou ainda numerosas melodias regionais. Com Frei Eliseu o Coral fez 138 apresentações até a data de 18 de novembro de 1962, quando encerrou suas atividades. Para que se possa avaliar o nível artístico do Coral, mencionaremos apenas alguns locais onde se apresentou e os meios de comunicação, que na época, se interessaram em divulgá-lo : Cultura Artística de São Paulo, Maison de France no Rio de Janeiro, Presépio ao Vivo, apresentado no Largo da Carioca, Maracananzinho, Teatro Francisco Nunes em Belo Horizonte, Teatro Municipal do Rio de Janeiro e Câmara dos Deputados em Brasília (21.07.1960). As Rádios transmissoras Eldorado, Ministério da Educação e Cultura, Bandeirantes, Difusora de Juiz de Fora e outras retransmitiram Recitais, gravaram discos, que utilizaram em seus programas, numerosas vezes. As TV Itacolomi de Belo Horizonte, Record de São Paulo e Nacional de Brasília, também deram cobertura em apresentações. A célebre revista O Cruzeiro estampou na capa e no interior de uma de suas edições com tiragem de 630.000 exemplares flasches da vida deste Coral".
Frei Alano Porto de Menezes OP
ACERVO: Armando Sérgio Mercadante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário