No ATO ESTUDANTIL em apoio a greve dos professores estaduais de Minas Gerais, realizado no dia 30 de agosto de 2011, em Juiz de Fora-MG, na parte da manhã, no cruzamento da R. Halfeld com a Av. Rio Branco, o Prof. André foi algemado e conduzido no camburão para a Delegacia de Polícia. "O Professor diz ter agido para proteger estudantes que fecharam a Rio Branco em apoio à greve da rede estadual. PM o levou à delegacia sob o argumento de desacato à autoridade".
O FATO: " os estudantes detiveram-se no cruzamento da Avenida Rio Branco coma Rua Halfeld, obstruindo o tráfego nas três pistas. Nesse momento, segundo relatou André, uma agente de trânsito da Secretaria de Transportes e Trânsito, tentou passar pelo local com uma motocicleta. Foi quando o professor colocou-se à sua frente e impediu a passagem. Policiais militares presentes no local, então, pediram para o educador se retirar. Frente à sua recusa, foi dada voz de prisão. André considerou a atitude dos policiais e do agente de trânsito como lamentáveis e desnecessárias. Estava com medo de que a motocicleta atingisse um estudante. "Falei isso com os policiais e com o agente. Não podia deixar a motocicleta passar para não machucar ninguém". Para André, o mais grave foi o fato de os estudantes presenciarem e registrarem um professor sendo imobilizado e algemado. "Isso não contribui em nada para a educação desses adolescentes. É um desserviço por parte de agentes do estado". Ao chegar a delegacia os policiais tentaram justificar a ação repetida vezes. A sensação era de que eles sabiam do excesso cometido(...). O professor foi ouvido e liberado". (TRIBUNA DE MINAS, edição de 31 de agosto de 2011)
INDIGNAÇÃO, PERPLEXIDADE E TRISTEZA em assistir atos de abuso da autoridade em pleno regime democrático. A fala do professor demonstra, claramente, sua índole pacífica. Em momento algum foi agressivo e ofendeu os policiais. Num momento em que o tema violência na escola ganha as manchetes dos noticiários, uma atitude violenta e desnecessária de um agente do estado é um mau exemplo e um incentivo à prática da violência. A imagem fala por si. Os dois alunos em pé próximo ao ato que imobilizou o professor mostram suas atitudes: assustados e sem ação.
O FATO: " os estudantes detiveram-se no cruzamento da Avenida Rio Branco coma Rua Halfeld, obstruindo o tráfego nas três pistas. Nesse momento, segundo relatou André, uma agente de trânsito da Secretaria de Transportes e Trânsito, tentou passar pelo local com uma motocicleta. Foi quando o professor colocou-se à sua frente e impediu a passagem. Policiais militares presentes no local, então, pediram para o educador se retirar. Frente à sua recusa, foi dada voz de prisão. André considerou a atitude dos policiais e do agente de trânsito como lamentáveis e desnecessárias. Estava com medo de que a motocicleta atingisse um estudante. "Falei isso com os policiais e com o agente. Não podia deixar a motocicleta passar para não machucar ninguém". Para André, o mais grave foi o fato de os estudantes presenciarem e registrarem um professor sendo imobilizado e algemado. "Isso não contribui em nada para a educação desses adolescentes. É um desserviço por parte de agentes do estado". Ao chegar a delegacia os policiais tentaram justificar a ação repetida vezes. A sensação era de que eles sabiam do excesso cometido(...). O professor foi ouvido e liberado". (TRIBUNA DE MINAS, edição de 31 de agosto de 2011)
INDIGNAÇÃO, PERPLEXIDADE E TRISTEZA em assistir atos de abuso da autoridade em pleno regime democrático. A fala do professor demonstra, claramente, sua índole pacífica. Em momento algum foi agressivo e ofendeu os policiais. Num momento em que o tema violência na escola ganha as manchetes dos noticiários, uma atitude violenta e desnecessária de um agente do estado é um mau exemplo e um incentivo à prática da violência. A imagem fala por si. Os dois alunos em pé próximo ao ato que imobilizou o professor mostram suas atitudes: assustados e sem ação.
Um comentário:
a cena do professor sendo imobilizado de forma violenta pela polícia mostra claramente o que o governo pensa dos professores. a polícia surgiu na história como a guarda dos poderosos e assim, a história continua a mesma. até quando eu não sei, a verdade é que vivemos uma ditadura velada. os homens continuam mandando, esta é a grande verdade.
armando, esta ação não pode ficar impune, o sindicato tem que tomar uma atitude severa.
anibal werneck de freitas.
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