O FOGUISTA
Bota lenha!”
Bota lenha!
Bota lenha!
Maria Fumaça está faminta
A fornalha aberta liberava
Um calor insuportável
O foguista tinha que alimentar
Maria sempre esfomeada.
Um dia surgiu a máquina a diesel
E o foguista viveu a inutilidade
Virou lembrança, peça de museu
Mas cumpriu sua missão
Arriscando sua vida fez história
E ainda conta muitas histórias.
Jamais cairá no esquecimento.
Não deixava Maria sentir fome
Senão a temperatura da fornalha caía.
E o trem seguia pelos trilhos
Levando alegria e deixando saudade.
Transportando gente e cargas.
E sem o foguista Maria não andava.
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