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PLACA NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

ZEZÉ - ANTÕNIO JOSÉ DA SILVA GOUVEA


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Morreu na manhã de 30 de dezembro de 2008 em Recreio (45 Km de Muriaé) Antônio José da Silva Gouvêa, o Zezé do Fluminense e da Seleção Brasileira. O ex-craque é um dos principais nomes do futebol nacional com passagens por vários clubes e inclusive na Seleção Brasileira na década de 80, o auge de sua carreira quando foi destaque como o melhor ponta esquerda do país. Zézé morreu logo após fazer sua caminhada de rotina às 7h da manhã e seu sepultamento aconteceu às 19h em Recreio. Em Muriaé Zézé tinha bons relacionamentos e foi um grande incentivador do futebol, inclusive com atuação no Nacional. Colaboração TV Atividade. Foto: Silvan Alves.

Nascido em Recreio no dia 30 de maio de 1957 e registrado como Antônio José da Silva Gouvêa, o popular Zezé, era filho de José Gouvêa Leite (i.m) e Nilza da Silva Gouvêa (i.m), teve como irmãos, Joilza (i.m), Luisinho (i.m), Rosa, Cristina, Jorge, Nilzinha, Alcer e mais a frente o filho Vinícius.
Morou durante toda a sua infância à Rua Gonçalves Neto, também conhecida como Pindura Saia, ali cresceu brincando de bolinha de gude na Pracinha do Cruzeiro (hoje Largo Santo Antônio) e correndo atrás das peladinhas nos campinhos de futebol da cidade.
Na adolescência foi jogar na Escolinha do Ideal Esporte Clube, coordenada pelo Sr. Gambeta, e mesmo sendo um dos mais franzinos o garoto Zezé era considerado um dos mais habilidosos da sua turma. Um dos principais incentivadores da sua afinidade com a bola era o irmão Luisinho, falecido prematuramente jogando pelo Nacional de Muriaé (MG).

Com talento e se destacando em jogos contra meninos maiores do que ele, o agora jovem Zezé, despertou o interesse de olheiros do Fluminense F.C (RJ) e aos 17 anos ele deixava Recreio rumo ao Rio de Janeiro.
Ao chegar ao clube carioca, o recreiense foi efetivado pelo Técnico Pinheiro na ponta-esquerda do time infanto-juvenil, devido ao seu grande potencial ofensivo e em pouco tempo ele já era o principal destaque da categoria de base do Fluminense e com a saída de Rivelino e Paulo César Caju, Zezé chegou ao time principal, com elogios de vários comentaristas esportivos da época.
As boas atuações de uma das maiores revelações do futebol brasileiro daquele período o fizeram chegar até a Seleção Brasileira em 1979, comandada por Cláudio Coutinho, participando de três jogos, dois amistosos, 6X0 contra o Paraguai, no Maracanã, quando ele entrou no segundo tempo no lugar de Éder e 1X1 contra a Seleção Baiana, com Zezé jogando os 90 minutos na Fonte Nova. No final de 1979, o ponta-esquerda recreiense voltou a vestir a camisa da Seleção desta vez no jogo da semifinal da Copa América de 1979 no empate de 2X2 diante do Paraguai, no Maracanã. Zezé entrou no segundo tempo no lugar do meio campo Tita, mas não impediu a desclassificação do Brasil que tinha perdido o primeiro jogo em Assunção.
Em 1980, o craque Zezé foi um dos destaques do Fluminense Campeão Carioca, marcando três gols naquela competição. Já em 1982, o "Guarani realizou a troca do meio campo Ângelo pelo ofensivo ponta-esquerda Zezé", assim destacou a Revista Placar daquele ano e com o ataque formado por Lúcio, Jorge Mendonça, Ernani Banana, Careca e Zezé, o Guarani ficou em terceiro lugar no Campeonato Brasileiro de 1982, sendo desclassificado na semifinal pelo time que seria o campeão daquele ano, o Flamengo. Zezé marcou quatro gols naquele Brasileirão. Neste mesmo ano, o ponta-esquerda se transferiu para o Flamengo, mas antes disso uma bateria de exames feita pelo cardiologista Nabil Ghorayeb, especialista em Medicina do Esporte e que coordenava o Sport Check-up do HCor "Hospital do Coração", constatou que ele tinha problemas cardíacos, Zezé então passou a fazer uso de medicamentos e continuou a sua carreira como jogador, passando por Ceará, América Mineiro, XV de Piracicaba, Santo André, Blumenau, Ribeiro Junqueira, Barra Mansa, Paduano e nunca deixando de atuar pelos times de sua cidade natal, Recreio Esporte Clube e Ideal Esporte Clube.
Zezé "pendurou as chuteiras" em 1992, iniciando a carreira de treinador, passando pelo Nacional de Muriaé e também pelo Recreio E.C e no dia 30 de dezembro de 2008, logo após uma caminhada matutina, feita regularmente, o maior jogador de futebol da história de Recreio e um dos grandes nomes do futebol brasileiro dos anos 80, nos deixou, vítima do coração.
Na família de Zezé, os irmãos Luisinho (i.m), Alcer e o filho Vinícius também jogaram futebol, com os dois últimos chegando a atuar profissionalmente por grandes clubes do Brasil.
Em 1979 participou da Copa América pela Seleção Brasileira. Foram convocados:
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A Copa América de 1979 foi a 31a edição realizada do torneio e a segunda a ser realizada sem uma sede fixa. O campeonato foi realizado entre 18 de julho e 12 de dezembro do ano corrente e teve o Paraguai faturando o campeonato pela segunda vez. Aliás, 1979foi considerado o ano paraguaio, já que neste mesmo ano o Club Olímpia foi campeão da Copa Libertadores da América e do Mundial Interclubes.

Destaque para Zezé, ponta esquerda. Foi titular da seleção brasileira na época do técnico Claudio Coutinho.

3 comentários:

Anônimo disse...

A melhor materia do blog, com toda a certeza. Sabia que um autor tao inteligente so poderia mesmo ser tricolor. Gde abç e parabens pelo blog. ST.

Anônimo disse...

So mesmo um tricolor aaixonado poderia descobrir a mais remota naturalidade de nossos guerreiros. Gde abç, parabens pelo blog super inteligente e obrigado por participar da mais bela e criativa do país, e nao aqueas que copiam a ideia dos outos.

ST

Anônimo disse...

Saudaçoes tricolor, sei que nao é facil participar participar de uma minoria, pode haver preconceito, como, por exemplo os homossexuais, mas nao se intimide pela familia garnize. Deixe seu coração explodir de alegria. Saiba, que apenas alguns sao escolhidos para fazer parte de algo maior no mundo e nao a maioria. Nunca existira varios genios, e varios ricos, so para quem pode, nao quem nasce.