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PLACA NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

PLACA  NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

DENGUE EM RECREIO - 2011






Cidade de apenas 10.300 habitantes ocupa, atrás de BH, a 2ª posição no ranking de notificações em Minas Gerais.
Os quadros acima encontram-se no Plano de combate a dengue em MG/2010

Paciente sendo atendido no Pronto Socorro Municipal de Recreio

Aumenta o número de casos de dengue em Recreio na Zona da Mata de Minas Gerais. Para evitar uma epidemia a Secretaria de Saúde intensificou o combate ao mosquito transmissor da doença. O único hospital da cidade está cheio de gente com os mesmos sintomas, fortes dores pelo corpo.
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, no dia 20 de janeiro o município tinha 122 casos notificados de dengue. Belo Horizonte teve 186 casos desde 1º de janeiro. Na região, Rio Novo tem 45 casos e Juiz de Fora com 20.
Mas os números atualizados pela Secretaria Municipal de Saúde de Recreio, mostram que a situação na cidade é ainda pior: em poucos dias o número subiu para 293 casos. Para a Secretária de Saúde Gabriela Helena de Paula, o quadro só não é pior porque o diagnóstico e o tratamento dos doentes está sendo feito de forma rápida. "Colocamos biomédicos para fazer os exames, assim já ficamos sabendo dos resultados imediatamente, por isso ainda não temos registrado óbito até o momento", explica a secretária.
Agentes de controle fazem o trabalho de coleta de lixo e espalham 0 inseticida por toda a cidade, mas reforçam que sem a ajuda dos moradores o trabalho não vai conter o avanço da doença.
Nota: matéria divulgada no MGTV de 25 de janeiro passado.
Pergunto: por que os responsáveis pela saúde pública não reconhecem que a situação está fora de controle? A atitude correta da prefeitura é decretar estado de emergência, o que permitiria contratar mais funcionários para ajudar no combate a doença. Juiz de Fora agiu assim quando o índice de infectados atingiu 6,4% da população. Agora, colocar a culpa no povo é tentar tapar o sol com a peneira e querer se eximir da responsabilidade. O número insuficiente de agentes no combate a dengue, a falta de equipamentos, a burocracia oficial, a inexistência de ações permanentes de prevenção e combate são fortes aliados do mosquito transmissor da doença. É necessário reconhecer que a situação atual em Recreio é de estado de guerra. Não adianta mais apelar para campanhas educativas. Não adianta mais alertar a população. É necessário agir de forma eficaz e, se necessário, pedir ajuda aos municípios vizinhos que conseguiram resolver a situação.

HISTÓRICO DA DENGUE
Eduardo Costa*
A história desse mosquito no Brasil provavelmente começa com os navios negreiros, mas só há exatos cem anos um homem, Oswaldo Cruz resouveu combatê-lo frontalmente. Antes disso a atenção concentrava-se numa doença grave com elevado número de óbitos: a febre amarela.
O cientista cubano Carlos Finlay havia demonstrado que essa doença era transmitida pelo Stegomyia fasciata, hoje conhecido como Ae. aegypti, o que fora confirmado por Walter Reed, pesquisador norte-americano. Enquanto muitos cientistas ainda discutiam o assunto, Emilio Ribas em pequenas cidades de São Paulo e Oswaldo Cruz no Tio, convencidos pela experiência cubana, conseguiram demonstrar a eficácia da luta contra o vetor em campo: uma das mais belas vitórias sanitárias de todos os tempos.
A economia agrário-écuária-exportadora do fim do século XIX e início do XX dependia centralmente dos portos de Santos e do Rio de Janeiro. A febre amarela era endêmica na capital brasileira, com as oscilações semelhantes às da dengue descritas acima. Os estrangeiros que aqui chegavam, sem imunidade alguma, desenvolviam quadro grave de elevada letalidade. Assim populações inteiras foram atacadas, navios abandonados na baia, apareceram cemitérios ingleses, por exemplo. O Lombardia, navo de guerra italiano em visita oficial de cortesia, seria abandonado na baia da Guanabara. Na virado do século navios de várias bandeiras recusam-se a aqui aportar. Por isso a higienização toma vulto na república e Rodrigo Alves dá força total ao jovem Oswaldo Cruz.
Em 1902 ocorreram mais de 900 óbitos de febre amarela no Rio, em 1908 ocorreram os últimos 4 daquela fase, graças à caçada às larvas dos mosquitos e isolamento com telamento dos doentes - afinal não havia inseticidas (apareceram na segunda grande guerra) para o combate à formas adultas (aladas).
O trabalho, sem mídia televisava ou rádio, foi realizado por 2.500 guardas sanitários. A população do Rio era de cerca de 700 mil habitantes. Grosso modo, portanto, 100 anos depois nossa população é 10 vezes maior.
Mas o mosquito não foi erradicado do país,e, portanto, voltaríamos a ter no Rio uma epidemia no final da década de 20. Na era Vargas, a luta pela erradicação se tornou nacional e nos anos cinquenta conseguimos ser certificados por observadores estrangeiros como livres do Aedes aegypti.

Mas outras coisas estavam acontecendo na década de 40: a industrialização e urbanização acelerada do país. Paralelamente ao combate doméstico facilitado por novas técnicas, surgiam novos criadouros de mosquitos de extrema eficiência do ponto de vista do mosquito, disseminados pel indústria automobilística: pneus e ferros velhos.
Não durou muito a erradicação. Em 1967, Leônidas Deane detectaria o Ar.aegypti em Belém (provavelmente trazido do Caribe em pneus contrabandeados). Em 1974 já infestava Salvador, chegando ao Estado do Rio no final da década de 70. Em 1986, em Nova Iguaçu, 28% dos domicílios e 100% das borracharias va via Dutra tinham larvas do mosquito.
*Eduardo Costa é diretor de Farmanguinhos, unidade da Fiocruz.

OUTRAS INFORMAÇÕES
Pablo Pires Ferreira

"Em 1955, uma grande campanha realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde chegou a erradicar o Ae. aegupti do Brasil e de diversos outros países americanos. No entanto, a campanha não foi completa e o mosquito permaneceu presente em várias ilhas do Caribe, Guianas, Suriname, Venezuela e sul dos Estados Unidos, de onde voltou a espalhar-se. No fim da década de 70, o Brasil novamente contava com a presença do vetor em suas principais metrópoles.
Hoje em dia, considera-se a erradicação do Ae. aegypti praticamente impossível devido ao crescimento da população, ocupação desordenada do ambiente e à falta de infra-estrutura dos grandes centros urbanos. A industrialização também dificulta o enfrentamento desse tipo de inseto, já que os novos produtos descartáveis por ela produzidos (tais como copos e garrafas de plástico) são eliminados de forma incorreta e acabam por transformar-se em possíveis focos para a multiplicação do mosquito. Assim, o máximo que se pode fazer é controlar a presença do mosquito.
O Ae. aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Mesmo assim, macho e fêmea alimentam-se da seiva das plantas, presentes, sobretudo, no interior das casas apesar de só ela picar o homem em busca de sangue para maturar os ovos. Em média, cada Ae. aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez co vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 a 40% de chances de suas crias já nascerem infectadas.
Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazia, pneus, calhas, caixas de água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazena água da chuva. Quand chove, nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.
Experiências demonstram que a melhor oportunidade para enfrentar o Ae. aegupty se dá na fase larval, pois o mosquito tem apresentado resistência aos inseticidas. A presença dos mosquitos depende muito das condições climáticas (mais chuvas, mais mosquitos) e de políticas públicas. Especialistas ainda consideram os guardas sanitários a melhor maneira de controlar a presença do mosquito, pois somente visitas periódicas feitas de casa em casa são eficientes para combater o mosquito e ensinar a popução a enfrentar o inseto. Além disso, faz-se necessário um constante monitoramento de terrenos baldios, casas abandonadas e quaisquer outros logradouros que possam servir de possíveis focos para a procriação do vetor do dengue".

O dengue é transmitido pela fêmea do mosquito Aedes aegypti, que também é vetor da febre amarela. Qualquer epidemia das duas doenças está diretamente ligada à concentração do mosquito, ou seja, quanto mais desses insetos, mais elas se farão presentes.

O Ae. aegypti surgiu na África (provavelmente na região nordeste) e de lá espalhou-se para Ásia e Américas, principalmente através do tráfego marítimo. No Brasil, chegou no século XVIII com as embarcações que transportavam escravos, já que os ovos do mosquito podem resistir, sem estar em contato com a água, por até um ano.

Em 1955, uma grande campanha realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde chegou a erradicar o Ae. aegypti do Brasil e de diversos outros países americanos. No entanto, a campanha não foi completa e o mosquito permaneceu presente em várias ilhas do Caribe, Guianas, Suriname, Venezuela e sul dos Estados Unidos, de onde voltou a espalhar-se. No fim da década de 70, o Brasil novamente contava com a presença do vetor em suas principais metrópoles.

Hoje em dia, considera-se a erradicação do Ae. aegypti praticamente impossível devido ao crescimento da população, ocupação desordenada do ambiente e à falta de infra-estrutura dos grandes centros urbanos. A industrialização também dificulta o enfrentamento desse tipo de inseto, já que os novos produtos descartáveis por ela produzidos (tais como copos e garrafas de plástico) são eliminados de forma incorreta e acabam por transformar-se em possíveis focos para a multiplicação do Ae. aegypti. Assim, o máximo que se pode fazer é controlar a presença do mosquito.

O Ae. aegypti tem se caracterizado como um inseto de comportamento estritamente urbano, sendo raro encontrar amostras de seus ovos ou larvas em reservatórios de água nas matas. Mesmo assim, macho e fêmea alimentam-se da seiva das plantas, presentes, sobretudo, no interior das casas, apesar de só ela picar o homem em busca de sangue para maturar os ovos. Em média, cada Ae. aegypti vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos de cada vez. Ela é capaz de realizar inúmeras posturas no decorrer de sua vida, já que copula com o macho uma única vez, armazenando os espermatozóides em suas espermatecas (reservatórios presentes dentro do aparelho reprodutor). Uma vez com o vírus da dengue, a fêmea torna-se vetor permanente da doença e calcula-se que haja uma probabilidade entre 30 e 40% de chances de suas crias já nascerem também infectadas.

Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, em recipientes tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d'água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa armazenar água de chuva. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco mais de 30 minutos. Em um período que varia entre cinco e sete dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito.

Experiências demonstram que a melhor oportunidade para enfrentar o Ae. aegypti se dá na fase larval, pois o mosquito tem apresentado resistência aos inseticidas. A presença dos mosquitos depende muito das condições climáticas (mais chuvas, mais mosquitos) e de políticas públicas. Especialistas ainda consideram os guardas sanitários a melhor maneira de controlar a presença do Ae. aegypti, pois somente visitas periódicas feitas de casa em casa são eficientes para combater o mosquito e ensinar a população a enfrentar o inseto. Além disso, faz-se necessário um constante monitoramento de terrenos baldios, casas abandonadas e quaisquer outros logradouros que possam servir de possíveis focos para a procriação do vetor do dengue.

Perguntas mais freqüentes (respondidas por Anthony Guimarães pesquisador da FIOCRUZ):

1) Po que o DDT e a utilização de aviões e helicópteros (como já ocorreu nos EUA) é eficiente para outros mosquitos e ineficiente para combater o Ae. aegypti?

Nos EUA, e em outros lugares, o uso de aviões para pulverizar inseticida destina-se ao controle de insetos, inclusive mosquitos, que frequentam rotineiramente ambientes extradomiciliares. O Ae. aegypti permanece quase que exclusivamente dentro das casas, onde inseticidas pulverizados de avião não atingem.

2) Qual o ambiente preferido pela fêmea. Em quais condições (temperatura, ventos) ela não ela não sobrevive ou se torna mais ativa? Onde elas são mais comumente encontradas?

As fêmeas e os machos (que geralmente acompanham as fêmeas) ficam dentro das casas (sob mesas, cadeiras, armários etc.). A temperatura ideal fica em torno dos 24 e 28 oC. Temperaturas acima dos 32 oC e abaixo dos 18 oC costumam inibir a atividade do Ae. aegypti e quando ficam acima dos 40 oC e abaixo dos 5 oC são letais.


3) Há possibilidade de outra espécie de Aedes transmitir dengue? Se existe, até aqui, o que impede isso de acontecer?
R: Sim. O Ae. albopictus também pode transmitir dengue. A transmissão não é comum porque o Ae. albopictus não costuma freqüentar o domicílio como o Ae. aegypti.

4) Das formas de prevenção (complexo B, borra de café, água sanitária, levedo de cerveja, vela de andiroba, repelentes, inseticida caseiro etc), quais são realmente eficientes?
R: Levedo de cerveja e complexo B não devem ser utilizados, pois, nas dosagens capazes de afugentar os mosquitos, podem ser prejudiciais à saúde. Borra de café pode ser eficiente dentro de uma rotina periódica a cada dois dias. Água Sanitária não tem se mostrado eficaz nas dosagens preconizadas (uma colher de chá para um litro d'água), em altas concentrações pode matar a larva em 24h. Vela de andiroba tem eficácia parcial e pode ser usada em ambientes fechados com no máximo 12 metros quadrados. Repelentes e inseticidas caseiros podem ser usados seguindo as recomendações da embalagem ou recomendação médica no caso de crianças e pessoas sensíveis.

5) Existe algum meio natural para combater o Ae. aegypti? Tais como vermes que parasitam as larvas, predadores naturais etc.
R: O mecanismo natural mais eficaz para o Ae. aegypti é o bioinseticida BTI (Bacillus thuringiensis israelensis), que ataca a larva do Ae. aegypti e pode ser utilizado em reservatórios domésticos, inclusive caixa d'água. Predadores naturais (larvas e ninfas de insetos, nematódeos, pequenos vertebrados), que também atacam as larvas de mosquitos, não se criam em reservatórios domésticos, onde estão as larvas do Ae. aegypti.

6) Até que ponto a utilização de venenos, como o DDT e os larvicidas podem afetar o meio ambiente? Quais (se existirem) seus efeitos colaterais?
R: Qualquer inseticida usado indiscriminadamente traz danos ao meio ambiente. O contato direto e permanente com produtos químicos pode ocasionar desequilíbrio ambiental e problemas a saúde do homem. Por esse motivo o uso desses inseticidas é restrito aos órgãos governamentais ou credenciados, que possuem equipes de técnicos capazes de eleger a dosagem e o inseticida a ser utilizado.

7) O vírus causa problemas ao mosquito?
R: Não.

8) Como é o ciclo do vírus dentro do mosquito?
R: Para se tornar infeccioso ao homem o vírus passa por um período de incubação no mosquito de 10 dias. Após essa fase o mosquito estará infectado para o resto da vida e transmitirá o vírus em todas as picadas que realizar.

9) Quais as principais linhas de pesquisa desenvolvidas na Fiocruz em relação ao Aedes?
R: O Ae. aegypti talvez seja o mosquito mais bem estudado até hoje. O seu controle está diretamente relacionado à eliminação dos criadouros domésticos, considerando-se os conhecimentos existentes sobre a sua biologia. No campo da entomologia (parte da ciência que estuda os insetos), a Fiocruz vem desenvolvendo várias linhas de pesquisa sobre a biologia e ecologia de mosquitos vetores de doenças no Brasil:

1. Potencialidade de espécies silvestres transmissoras de arboviroses e malária conviverem com o homem em áreas peri-urbanas, rurais e turísticas.

2. O impacto causado pela construção de hidrelétricas, atividades de mineração (inclusive garimpos clandestinos) e assentamento de novos colonos ("sem terra") em áreas com alto risco de doenças transmitidas por mosquitos (malária, febre amarela silvestre e outras arboviroses).

3. Estudos sobre a biologia e ecologia de mosquitos em ambiente silvestre (Parques Nacionais e Estaduais), visando fornecer subsídios para o controle daqueles que eventualmente venham a transmitir doenças ao homem.

Fonte: Anthony Érico Guimarães, entomologista da Fiocruz

Por que o nome Aedes aegypti? O mosquito veio do Egito?

O mosquito Aedes aegypti é originário do Egito, mas se espalhou pelo mundo pela África: primeiro da costa leste do continente para as Américas, depois da costa oeste para a Ásia. O vetor foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti.

Como o mosquito veio parar aqui? Há registro histórico de dengue no passado?

As teorias mais aceitas indicam que o Aedes aegypti tenha se disseminado da África para o continente americano por embarcações que aportaram no Brasil para o tráfico de escravos. Há registro da ocorrência da doença em Curitiba no final do século 19 e em Niterói no início do século 20.

PERGUNTAS RESPONDIDAS POR ESPECIALISTAS DA FIOCRUZ

A dengue ocorre só no Brasil?

Não. Há registro da doença em diversos países das Américasl, bem como na África, na Ásia e na Polinésia Pacífica.

O mosquito teria sido erradicado do país em alguma época? Se sim, porque voltou?

No início do século 20, o Aedes aegypti foi responsável pela transmissão da febre amarela urbana, o que impulsionou a criação de medidas para sua erradicação, que resultaram na eliminação do mosquito em 1955.No entanto, a erradicação não cobriu a totalidade do continente americano e o vetor permaneceu em áeas como Venezuela, sul dos Estados Unido, Guianas e Suriname além de toda a extensão insular que engloba Caribe e Cuba. A hipótese mais provável é de que tenha acontecido a chamada dispersão passiva dos vetores, através de deslocamentos humanos marítimos ou terrestres. No Brasil o relaxamento das medidas de controle após a erradicação do vetor permitiu sua reintrodução no país no final da década de 1960. Hoje o mosquito é encontrado em todos os estado brasileiros.

O clima (especialmente do Rio) tem algo a ver com a disseminação da doença? doença?

O Aedes é atraído por altos índices de temperatura e umidade. Por isso, o clima do Rio é, sim, favorável à sua proliferação. Por isso, também, a infestação pelo mosquito é sempre mais intensa no verão. Para evitar esta situação é preciso desenvolver medidas permanentes para o controle do mosquito, dutante todo o ano, a partir de ações preventivas que objetivem a eliminação de focos do vetor. (grifo meu)

Um especialista sugeriu o uso de meias brancas. Por quê?

O Aedes aegypti tem rejeição à claridade e é atraído pelo calor, por isso teria preferência por tecidos escuros. No entanto, ele é capaz de picar uma pessoa mesmo que ela esteja protegida por roupas. O importante é eliminar os criadouros do mosquito, para que ele não circule.

Por que só a fêmea pica? Só ela se alimenta de sangue? E o macho, vive de néctar?r?

A fêmea precisa de sangue para a produção de ovos. Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue.convivência entre Aedes aegypti e Culex? Há disputa de espaço?

Não há disputa significativa porque os dois mosquitos alimentam-se de sangue e açúcar, disponíveis em abundância no ambiente urbano. Além disso, enquanto o Aedes aegypti é um inseto diurno que se reproduz em água limpa, mosquitos do gênero Culex preferem criadouros com alta concentração de matéria orgânica em decomposição e têm atividade estritamente noturna.

E com o Aedes albopictus, que também transmite a dengue?

O Aedes aegypti é o principal vetor da dengue. No entanto, em algumas áreas, sobretudo no sudeste da Ásia, o Aedes albopictus atua como vetor secundário. Acredita-se que esse mosquito tenha sido introduzido no Brasil na década de 1980, mas como a sua infecção natural pelo vírus da dengue ainda não foi comprovada no país, as medidas de controle da doença não têm o Aedes albopictus como foco. Além disso, não há coincidência entre a prevalência de Aedes albopictus e a ocorrência de dengue. Como as duas espécies são encontradas em ambientes urbanos, pode haver competição na fase imatura (larvas e pupas), dependendo da quantidade de água disponível.

Por que a mudança de hábitos do Aedes (antes só se reproduzia em água limpa, agora também vai na suja)?

O Aedes aegypti não desenvolveu novos hábitos. É um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.

Há relação entre infestação de dengue e áreas desmatadas do Rio de Janeiro? Com os grandes vazios urbanos? Existiria alguma explicação para o fato de Jacarepaguá registrar um terço dos casos da cidade?

Os maiores índices de infestação são registrados em bairros com alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal, onde o mosquito encontra alvos para alimentação mais facilmente. Outro fator importante é a falta de infra-estrutura de algumas localidades. Sem fornecimento regular de água, os moradores precisam armazenar o suprimento em grandes recipientes que na maioria das vezes não recebem os cuidados necessários e acabam tornando-se focos do mosquito porque não são vedados completamente. Portanto, os esforços para o controle da proliferação do mosquito certamente estão relacionados a medidas do governo, mas sobretudo ao comprometimento da população.

Tanto o macho quanto a fêmea se alimentam de substâncias que contêm açúcar (néctar, seiva, entre outros), mas como o macho não produz ovos, não necessita de sangue.

Como se dá a convivência entre Aedes aegypti e Culex? Há disputa de espaço?

Não há disputa significativa porque os dois mosquitos alimentam-se de sangue e açúcar, disponíveis em abundância no ambiente urbano. Além disso, enquanto o Aedes aegypti é um inseto diurno que se reproduz em água limpa, mosquitos do gênero Culex preferem criadouros com alta concentração de matéria orgânica em decomposição e têm atividade estritamente noturna.

E com o Aedes albopictus, que também transmite a dengue?

O Aedes aegypti é o principal vetor da dengue. No entanto, em algumas áreas, sobretudo no sudeste da Ásia, o Aedes albopictus atua como vetor secundário. Acredita-se que esse mosquito tenha sido introduzido no Brasil na década de 1980, mas como a sua infecção natural pelo vírus da dengue ainda não foi comprovada no país, as medidas de controle da doença não têm o Aedes albopictus como foco. Além disso, não há coincidência entre a prevalência de Aedes albopictus e a ocorrência de dengue. Como as duas espécies são encontradas em ambientes urbanos, pode haver competição na fase imatura (larvas e pupas), dependendo da quantidade de água disponível.

Por que a mudança de hábitos do Aedes (antes só se reproduzia em água limpa, agora também vai na suja)?

O Aedes aegypti não desenvolveu novos hábitos. É um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.

Há relação entre infestação de dengue e áreas desmatadas do Rio de Janeiro? Com os grandes vazios urbanos? Existiria alguma explicação para o fato de Jacarepaguá registrar um terço dos casos da cidade?

Os maiores índices de infestação são registrados em bairros com alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal, onde o mosquito encontra alvos para alimentação mais facilmente. Outro fator importante é a falta de infra-estrutura de algumas localidades. Sem fornecimento regular de água, os moradores precisam armazenar o suprimento em grandes recipientes que na maioria das vezes não recebem os cuidados necessários e acabam tornando-se focos do mosquito porque não são vedados completamente. Portanto, os esforços para o controle da proliferação do mosquito certamente estão relacionados a medidas do governo, mas sobretudo ao comprometimento da população.

Como se dá a convivência entre Aedes aegypti e Culex? Há disputa de espaço?

Não há disputa significativa porque os dois mosquitos alimentam-se de sangue e açúcar, disponíveis em abundância no ambiente urbano. Além disso, enquanto o Aedes aegypti é um inseto diurno que se reproduz em água limpa, mosquitos do gênero Culex preferem criadouros com alta concentração de matéria orgânica em decomposição e têm atividade estritamente noturna.

E com o Aedes albopictus, que também transmite a dengue?

O Aedes aegypti é o principal vetor da dengue. No entanto, em algumas áreas, sobretudo no sudeste da Ásia, o Aedes albopictus atua como vetor secundário. Acredita-se que esse mosquito tenha sido introduzido no Brasil na década de 1980, mas como a sua infecção natural pelo vírus da dengue ainda não foi comprovada no país, as medidas de controle da doença não têm o Aedes albopictus como foco. Além disso, não há coincidência entre a prevalência de Aedes albopictus e a ocorrência de dengue. Como as duas espécies são encontradas em ambientes urbanos, pode haver competição na fase imatura (larvas e pupas), dependendo da quantidade de água disponível.

Por que a mudança de hábitos do Aedes (antes só se reproduzia em água limpa, agora também vai na suja)?

O Aedes aegypti não desenvolveu novos hábitos. É um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.

Há relação entre infestação de dengue e áreas desmatadas do Rio de Janeiro? Com os grandes vazios urbanos? Existiria alguma explicação para o fato de Jacarepaguá registrar um terço dos casos da cidade?

Os maiores índices de infestação são registrados em bairros com alta densidade populacional e baixa cobertura vegetal, onde o mosquito encontra alvos para alimentação mais facilmente. Outro fator importante é a falta de infra-estrutura de algumas localidades. Sem fornecimento regular de água, os moradores precisam armazenar o suprimento em grandes recipientes que na maioria das vezes não recebem os cuidados necessários e acabam tornando-se focos do mosquito porque não são vedados completamente. Portanto, os esforços para o controle da proliferação do mosquito certamente estão relacionados a medidas do governo, mas sobretudo ao comprometimento da população.

Qual a diferença entre as formas clássica e hemorrágica de dengue?

A principal diferença é a apresentação clínica. Inicialmente, a dengue hemorrágica apresenta-se da mesma maneira que a forma clássica da doença, mas evolui rapidamente para um quadro mais grave, sem que possamos prever o agravamento do quadro do paciente. Os principais sintomas são dor abdominal, vômitos, agitação e pele seca, seguidos de queda de pressão. Se não receber tratamento imediato o paciente pode perder a consciência e chegar ao óbito por choque em poucas horas. Por isso, é fundamental ter um diagnóstico correto e instituir rapidamente o tratamento.

Quais fatores influenciam a evolução da dengue para sua forma hemorrágica?

As razões exatas são desconhecidas. Fatores genéticos individuais certamente estão envolvidos no processo de evolução da doença e há também a possibilidade de influência por uma infecção anterior, que pode intensificar uma segunda contaminação pelo vírus. No entanto, este não é um fator absoluto, pois muitas pessoas já contraíram infecções sucessivas por dengue sem desenvolver o quadro hemorrágico. A virulência das amostras também é um fator importante. Na epidemia do Rio de Janeiro de 2002/2003, a grande maioria dos casos fatais eram infecções primárias, ou seja, as pessoas nunca tinham contraído dengue, mas o vírus em questão, do tipo 3, era e continua a ser bastante virulento.

É correto afirmar que a segunda infecção será sempre mais grave que a primeira?

Não. A evolução da doença é um processo multifatorial e não há como prever com precisão.

Quantas vezes uma pessoa pode contrair dengue?

Não há limite para a infecção pelos vírus da dengue e as pessoas podem sofrer infecções sucessivas por todos os tipos de vírus circulantes na área.

Qual a cepa mais virulenta e, portanto, perigosa?

O tipo 3, proveniente da Ásia e introduzido no Brasil e nas Américas em 1994. No entanto, todos os tipos virais podem levar eventualmente a óbito.

É verdade que crianças e jovens são hoje mais suscetíveis à doença?

Especula-se que a intensa circulação de diferentes tipos virais que infectam pessoas continuamente possa gerar imunidade na população adulta, em pessoas que já tenham sido contaminadas alguma vez. Dessa forma, crianças e jovens que nunca entraram em contato com o vírus circulante podem, sim, ser mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença. Essa dinâmica foi registrada na Ásia nas décadas de 1970 e 1980 e é possível que a experiência se repita nas Américas.


Até o momento foram notificados 3.035 casos de dengue em Minas Gerais em 2011.Não foi notificado nenhum caso de dengue hemorrágica ou de óbito por febre hemorrágica. Os municípios com maior número de casos notificados foram: Belo Horizonte(374), Mutum(213), Recreio (176), Uberba (176), Rio Novo (166) , Curvelo (145), Contagem (132), Coronel Fabriciano (95), Ipatinga (73). Ituiutaba (72), Governador Valadares (71),Manhuaçu (130). (dados de 2 de fevereiro de 2011)

Deu na TRIBUNA DE MINAS DE JUIZ DE FORA em 06 de janeiro:

Às vésperas de enfrentar a fase mais crítica da dengue, com um índice recorde de infestação
do Aedes aegypti, Juiz de Fora ainda não pode contar com duas aliadas naturais no combate à moléstia: as plantas citronela e crotalária. Enquanto a primeira possui ação repelente contra o mosquito transmissor da doença, a segunda é um criadouro natural de libélulas, que são predadoras do Aedes. Uma lei, em vigor desde novembro, determina que a Prefeitura distribua sementes e mudas das duas espécies em mutirões e visitas domiciliares dos agentes de endemias e de saúde, e cultive as plantas em áreas públicas, como margens de rios e córregos, praças e canteiros de avenidas.

OUTRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE:

"O verdadeiro impacto do dengue ocorre durante as epidemias. De uma forma geral, estas são reconhecidas apenas quando a transmissão já se aproxima do auge. A partir deste ponto, o dengue passa a ser o diagnóstico de qualquer doença febril aguda, os jornais começam a falar "na dengue hemorrágica" [atenção revisor, manter no feminino], reiniciam-se as discussões sobre se o Aëdes aegypti é um "problema municipal, estadual ou federal", e as medidas mais visíveis (mas não as mais eficazes) de controle do vetor são iniciadas, num momento em que pouco podem influenciar no curso da epidemia, por tardias, insuficientes ou ineficientes, como é o caso da aspersão de inseticida em ultra baixo volume, o chamado "fumaçê", completamente ineficaz no controle do A. aegypti, a não ser quando feito dentro de casa. Há inclusive evidências de que os Aëdes aegypti estão se tornando crescentemente resistentes aos inseticidas empregados no Brasil. Estas medidas geram uma falsa sensação de segurança, por parte da população, que, tal como o governo, nada faz para controlar o mosquito (não limpa os quintais e não reduz os criadouros peridomicialiares). Onde não há critérios claros para a distinção entre dengue e dengue hemorrágico ocorre a sobrecarga dos hospitais com pacientes acometidos de dengue clássico, tratamento inadequado dos casos de dengue hemorrágico, com aumento da letalidade e a conseqüente atemorização da população: quem perde um parente com dengue hemorrágico não esquece a rapidez com que a doença evolui. As epidemias de dengue têm um grande impacto econômico, difícil de medir. Alguns estudos mostram que este impacto é semelhante ao de doenças como a malária, tuberculose, hepatite e meningite bacteriana. Os fundos destinados ao combate ao dengue são, em âmbito mundial, 16 vezes menores que os destinados à malária.". Sérgio Setúbal e Solange Artimos de Oliveira, professores da Disciplina de Doenças Infecciosas e Parasitárias da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminente)

DEU NA TRIBUNA DE MINAS DE JUIZ DE FORA DO DIA15/01/2011

Dificuldade para entrar nos imóveis

Equipes de agentes de endemia estão percorrendo bairros da cidade para aplicação do
fumacê, sobretudo em residências, quintais e garagens. Ontem os profissionais estiveram nas imediações do Hospital de Pronto Socorro (HPS) e da Santa Casa de Misericórdia, mas não conseguiram êxito em boa parte das operações. Com receio, muitos moradores não abriram
as casas para a entrada dos agentes, mesmo com as equipes estando uniformizadas e identificadas.

"Quanto mais nobre a região, mais difícil fica nosso trabalho. Em bairros como Bom Pastor,
São Mateus e condomínios da Cidade Alta quase não conseguimos entrar. A população não ajuda. Tem gente que, ao invés de abrir as janelas, fecham. O ideal é que o inseticida entre dentro das casas", comenta o agente de endemia Luciano Alves.

O subsecretário de Vigilância Epidemiológica, Ivander Mattos, lembra da importância da
ajuda comunitária. "A dengue não escolhe classes sociais. Para garantir a entrada dos agentes
e eliminação dos focos, estamos com duas frentes de ações. Uma delas é o arrastão, que acontecerá a partir desse fim de semana em todas as regiões da cidade. Teremos apoio da
PM e dos guardas municipais para acessar os imóveis. Além disso, estamos realizando o levantamento dos pontos mais cruciais para conseguirmos uma ordem judicial que garantirá essa entrada."

Os arrastões acontecem nos dias 19, 20, 26 e 27 de fevereiro nas regiões Sul, Norte, Oeste
e Leste respectivamente, e nos dias 12 (Nordeste) e 13 (Sudeste) de março. As ações são motivadas pelo risco iminente de uma epidemia da doença. O último Liraa* teve índice equivalente a 6,4% de infestação, enquanto o aceitado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 1%. Somente este ano, Juiz de Fora já tem 107 notificações da doença, com 43 casos confirmados.

* Levantamento de Indice Rápido de Infestação por Aedes Aegyptis

Inseticida

A Embrapa também entra na campanha contra o mosquito da dengue colocando em campo um inseticida biológico desenvolvido pelos técnicos da unidade de Brasília, sem comprometimento do meio ambiente. Na quinta-feira, às 9h, na sede da unidade de Gado de Leite em Juiz de Fora, haverá um treinamento com a utilização do "biolarvicida Bt-horus SC". Ele combate não só o Aedes aegypti, mas também o mosquito transmissor da febre amarela.


PRECISAVA CHEGAR NO PONTO QUE CHEGOU? QUANDO A SAÚDE PÚBLICA SERÁ TRATADA COMO PRIORIDADE? INFELIZMENTE PRATICA-SE O DARWINISMO SOCIAL (SÓ OS MAIS APTOS SOBREVIVEM). POUCOS TÊM PLANO DE SAÚDE E NÃO PRECISAM ENFRENTAR FILAS NO PRONTO SOCORRO. INFELIZMENTE POBRE SÓ EXISTE NA ÉPOCA DAS ELEIÇÕES. E TEM UM COMPLICADOR: O CARNAVAL ESTÁ CHEGANDO. EM 2010 TINHAMOS 110 CASO E ATÉ 26 DE JANEIRO 293. TENHO INFORMAÇÕES DE QUE LARANJAL NÃO EXISTE UMA NOTIFICAÇÃO? FIZERAM ALGUMA MÁGICA, CHAMARAM ALGUM PAGÉ? NÃO SERIA INTERESSANTE CONVERSAR COM O(A) SECRETÁRIO(A) DE SÁUDE PARA CONHECER QUAIS AÇÕES FORAM TOMADAS?



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