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PLACA NA ESTRADA DE CONCEIÇÃO DA BOA VISTA NAS PROXIMIDADES DO COLINA CLUBE

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sábado, 25 de outubro de 2008

PÁGINAS DA CARTILHA DE BITU




Não foi fácil conseguir a Cartilha de Bitu. Virei Juiz de Fora de cabeça para baixo. Vasculhei todos os sites que poderiam me levar ao tesouro. Até que a localizei na Biblioteca de Educação da Universidade Ferderal do Rio Grande do Sul. Telefonei e imprimi um exemplar para matar a saudade do ano de l955 quando cursava o 1º Primário com a Professora Dona Iris Henriques. Para os meus colegas de turma uma oportunidade para matar a saudade. Durante 4 domingos
frequentei a feira livre na esperança de encontrá-la. Visitei todos os sebos existentes em Juiz de Fora. Quem estiver interessado em conseguir a Cartilha na íntegra é só entrar em contato que envio via email.






























































sexta-feira, 17 de outubro de 2008

EDITH MERCADANTE



EDITH MERCADANTE
Por Amélia Luz

Edith, coração generoso,
Cheio de ternura e bondade.
Filha de imigrantes italianos
Amava seu sangue abençoado,
Contando histórias fantásticas da família!
Com entusiasmo gostava
De ser na alma, Mercadante!
Todos a estimavam pela fineza no trato,
E se admiravam da sua lucidez
Em mais de nove décadas vividas.
Dedicou-se ao Magistério,
Professora por vocação.
Competente, educou uma geração,
Que deu bons frutos na vida...
Doou-nos muito, enriqueceu-nos,
Com o seu semblante calmo,
Sua grandiosa sabedoria
E sua natural elegância!
Hoje, para ela uma homenagem!
Não cantaremos tristezas, nem choro,
E sim, uma canção de agradecimento.
Pelo prazer da sua convivência conosco.
Saciou-nos com o seu rico manancial
Até seu último instante, equilibrada e lúcida!
Tomamos muito do seu nobre exemplo,
Respeitada pela sua dignidade,
Sua honestidade, sua firme postura!
Edith foi essência na sua existência.
Deixou-nos a meiguice do seu sorriso,
A malícia do seu bom humor,
A inteligência do seu olhar
A grandeza da sua alma nobre.
Sua poesia é recheada de singeleza
E pura inspiração na magia das entrelinhas...
Como uma luz brilhante riscou o firmamento
E depois se apagou aos poucos...
Assim, ouvia atenta a voz divina,
Que finalmente a chamava
Para a morada dos justos
Na mansão da eternidade!
Humilde, curvou-se,
E seguiu o chamado de Deus!
(publicada no Jornal Pirapetinga Informa)

Tia Edith faleceu em Pirapetinga em 27 de julho de 2008 aos noventa e cinco anos de idade. Era irmã do meu pai Armando Mercadante. Agradeço de coração a Amélia a homenagem feita a minha tia.

Em novembro de 2001 Tia Edith fez uma poesia para minha filha Maria Fernanda.

PARA VOCÊ

Minha querida Fernanda

Com muito amor e carinho

Meu coração é quem manda

Prá você estes versinhos.

Você é inteligente

Gaciosa e elegante

É uma autêntica descendente

Da Família Mercadante.

Desejaria na verdade

Oferecer-lhe uma poesia

Mas devido a minha idade

Sinto a cabeça vazia

Perdoe-me minha querida

Se destes versos não gostou

Já estou no fim da vida

A inspiração se esgotou.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O MILAGROSO









Em 1980 c0mprei um Fusca/72. Viu meus filhos crescerem e sempre nos levou todos os anos a Marataizes, Guarapari ou Piúma sem nunca apresentar um defeito. Levou meus filhos ao colégio e foi minha ferramenta de trabalho durante 20 anos quando lecionei em Carmo-RJ e Três Rios-RJ. Era um membro da família. Em outubro de 2008 resolvi vendê-lo. Foi uma decisão difícil e penosa. Vendo ou não vendo? Anunciei no jornal e chuveram telefonemas. Até que um comprador gostou e fechamos negócio. Quando ele me deu o dinheiro minha mão hesitou em pegá-lo. Quase desisti. Hoje quando olho para a garagem sinto sua falta. Tento fazer de conta que nada aconteceu. O nome carinhoso de Milagroso vocês já entenderam o porquê. Foram 28 anos de convivência. Fez parte de muita histórias.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

ÉPOCA DOS LADRILHOS


Na época em que não existiam os letreiros luminosos com seus fabulosos efeitos especiais, o nome do estabelecimento comercial era colocado na calçada em frente a entrada do estabelecimento. Em Recreio ainda existem em alguns locais revestimentos de ladrilhos com os nomes das lojas.
É importante que o poder municipal preserve essa herança maravilhosa do passado não permitindo que o tempo e reformas as destruam para sempre. A Casa Carcacena continua no passeio em frente da antiga loja, o mesmo acontecedo com a Casa José de Castro. O Cine Eldorado fica em frente da atual sede do Recreio EC. Já o Cartório, o restante do nome não existe mais, está localizado onde foi o antigo Banco Hipotecário. Existem outros nomes espalhados por Recreio. Deixo aqui apenas uma amostra e uma pergunta: até quando Recreio deixará seus passado entregue à própria sorte. O que fazem nossas autoridades? O passado é a identidade de um povo.