EDITH MERCADANTE
Por Amélia Luz
Edith, coração generoso,
Cheio de ternura e bondade.
Filha de imigrantes italianos
Amava seu sangue abençoado,
Contando histórias fantásticas da família!
Com entusiasmo gostava
De ser na alma, Mercadante!
Todos a estimavam pela fineza no trato,
E se admiravam da sua lucidez
Em mais de nove décadas vividas.
Dedicou-se ao Magistério,
Professora por vocação.
Competente, educou uma geração,
Que deu bons frutos na vida...
Doou-nos muito, enriqueceu-nos,
Com o seu semblante calmo,
Sua grandiosa sabedoria
E sua natural elegância!
Hoje, para ela uma homenagem!
Não cantaremos tristezas, nem choro,
E sim, uma canção de agradecimento.
Pelo prazer da sua convivência conosco.
Saciou-nos com o seu rico manancial
Até seu último instante, equilibrada e lúcida!
Tomamos muito do seu nobre exemplo,
Respeitada pela sua dignidade,
Sua honestidade, sua firme postura!
Edith foi essência na sua existência.
Deixou-nos a meiguice do seu sorriso,
A malícia do seu bom humor,
A inteligência do seu olhar
A grandeza da sua alma nobre.
Sua poesia é recheada de singeleza
E pura inspiração na magia das entrelinhas...
Como uma luz brilhante riscou o firmamento
E depois se apagou aos poucos...
Assim, ouvia atenta a voz divina,
Que finalmente a chamava
Para a morada dos justos
Na mansão da eternidade!
Humilde, curvou-se,
E seguiu o chamado de Deus!
(publicada no Jornal Pirapetinga Informa)
Por Amélia Luz
Edith, coração generoso,
Cheio de ternura e bondade.
Filha de imigrantes italianos
Amava seu sangue abençoado,
Contando histórias fantásticas da família!
Com entusiasmo gostava
De ser na alma, Mercadante!
Todos a estimavam pela fineza no trato,
E se admiravam da sua lucidez
Em mais de nove décadas vividas.
Dedicou-se ao Magistério,
Professora por vocação.
Competente, educou uma geração,
Que deu bons frutos na vida...
Doou-nos muito, enriqueceu-nos,
Com o seu semblante calmo,
Sua grandiosa sabedoria
E sua natural elegância!
Hoje, para ela uma homenagem!
Não cantaremos tristezas, nem choro,
E sim, uma canção de agradecimento.
Pelo prazer da sua convivência conosco.
Saciou-nos com o seu rico manancial
Até seu último instante, equilibrada e lúcida!
Tomamos muito do seu nobre exemplo,
Respeitada pela sua dignidade,
Sua honestidade, sua firme postura!
Edith foi essência na sua existência.
Deixou-nos a meiguice do seu sorriso,
A malícia do seu bom humor,
A inteligência do seu olhar
A grandeza da sua alma nobre.
Sua poesia é recheada de singeleza
E pura inspiração na magia das entrelinhas...
Como uma luz brilhante riscou o firmamento
E depois se apagou aos poucos...
Assim, ouvia atenta a voz divina,
Que finalmente a chamava
Para a morada dos justos
Na mansão da eternidade!
Humilde, curvou-se,
E seguiu o chamado de Deus!
(publicada no Jornal Pirapetinga Informa)
Tia Edith faleceu em Pirapetinga em 27 de julho de 2008 aos noventa e cinco anos de idade. Era irmã do meu pai Armando Mercadante. Agradeço de coração a Amélia a homenagem feita a minha tia.
Em novembro de 2001 Tia Edith fez uma poesia para minha filha Maria Fernanda.
PARA VOCÊ
Minha querida Fernanda
Com muito amor e carinho
Meu coração é quem manda
Prá você estes versinhos.
Você é inteligente
Gaciosa e elegante
É uma autêntica descendente
Da Família Mercadante.
Desejaria na verdade
Oferecer-lhe uma poesia
Mas devido a minha idade
Sinto a cabeça vazia
Perdoe-me minha querida
Se destes versos não gostou
Já estou no fim da vida
A inspiração se esgotou.
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