Como meus dois primeiros filhos nasceram na antiga Maternidade Terezinha de Jesus no bairro São Mateus em Juiz de Fora-MG, resolvi postar o artigo escrito por Márcia Martins no Diário Mercantil. Não tenho informações do dia e ano em que foi publicado.
A HISTÓRIA DE UMA MATERNIDADE
A HISTÓRIA DE UMA MATERNIDADE
Primeiro de dezembro de 1925. No salão nobre da Escola de Pharmacia e Odontologia eram 19h30m , quando um grupo de 15 homens se reuniu em sessão presidida pelo Monsenhor Doutor Domicio Nardy. Estava fundada a Maternidade Santa Terezinha de Jesus para atender à mãe pobre.
Neste mesmo ano o livro de ata registrava: "Os senhores da sociedade se dividiram em comissões para angariar donativos para a Fundação e conseguiram donativos que já sobem a 20 contos de réis. Esta determinação da comunidade de levar em frente a obra filantrópica permitira que no mês seguinte, já em janeiro de 1927, fosse instalada a Maternidade no prédio número 914 da Avenida 15 de Novembro (Getúlio Vargas)".
À inauguração estiveram presentes o doutor João Penido Filho, representando o Presidente do Estado Antônio Carlos Ribeiro e demais autoridades da Comarca.. A benção das instalações, pré-requisito indispensável para o funcionamento da maternidade, foi dada por Dom Justino José de Santana.
A Maternidade Terezinha de Jesus foi criada e mantida unicamente com donativos do povo, e colhidos de casa em casa. Augusto Gonçalves da Silva, um dos fundadores foi uma figura folclorica que ia de casa em casa pedindo ajuda para manter o estabelecimento. Durante muitos anos foi ele quem registrou todas as crianças nascidas na Maternidade.
A primeira paciente foi internada já na primeira semana de funcionamento. Era uma mãe solteira, de 19 anos que entrou no dia oito tendo alta somente no dia 24. A criança foi batizada com o nome de Therezinha de Jesus.
1928 - "No dia dois de outubro foi realizada a Festa das Rosas em benefício desta maternidade. Numerosas moças de nossa sociedade percorreram as ruas da cidade vendendo rosas".
Três mais tarde a Maternidade foi transferida para sede própria, inaugurada em setembro de 1931 na Rua São Mateus, 476. O prédio foi doado pelo governo do Estado de Minas Gerais. Era a antiga escola de São Matheus reformada e adaptada às exigências da Maternidade.
Até aquele ano já haviam sido registradas 443 internações. O hospital atendia a pacientes de ginecologia e obstetricia, sendo que na primeira especialiade foram atendidas apenas 26. O corpo médico, cirúrgico era composto por Dirceu de Andrade, falecido ha pouco tempo e Olavo Lustosa (homenageado há meses atrás pelos seus 50 anos de profissão).
Na sede de São Matheus foram realizadas 72 mil e 247 internações com 64 mil e 515 partos, o que representa um quinto da população atual de Juiz de Fora.
Em 1955 o livro de ata voltava a registrar: "Este ano a Maternidade construiu um galpão anexo onde instalou uma Lavanderia Elétrica. Este conjunto foi alugado a Obra Social "Nossa Casa" mais tarde, "Santa Mônica", destinada a amparar mães solteiras. A obra foi fundada por Marilia Teixeira Leite de Andrade mãe do atual diretor da Maternidade, Amaury Andrade".
Vale citar aqui, as 15 figuras que lideraram a criação da Maternidade: José Procópio Teixeira, Senador José Luiz do Couto e Silva (falecido), Edgard Quinet de Andrade Santos (falecido), Coronel Antonio Caetano de Andrade (avô do atual diretor), Augusto Gonçalves da Silva, José Dirceu de Andrade (falecido) e o secretário da sessão Renato de Andrade Santos. O Coronel Alfredo de Souza Bastos, José Bernardino Alves, João Bernardino Alves, Augusto Botelho Junqueira, Renato de Andrade Santos, Coronel José Rafael de Souza Antunes , Adhemar Rezende de Andrade (ex-prefeito) e Novantino Alves, eleito recentemente membro da Academia Mineira de Medicina.
Depois de instalada em São Mateus a Maternidade se expandiu adquirindo áreas anexas, como na esquina da Padre Café onde funcionou durante algum tempo um Lactário e ultimamente funcionava a Avenfam - que promove o controle familiar - além do terreno na Avenida Independência onde passou a funcionaar no dia oito de janeiro de 78.
A antiga Maternidade já não atendia às nossas necessidades comenta o diretor Amaury de Andrade. A rede física (2.250 metros quadrados de área) não comportava a expansão com o aumento anual de 500 pacientes. O prédio à Rua São Mateus começou a ser demolido para aproveitamento do material que será vendido para ajudar, no pagamento do novo edifício - cinco mil metros de área construída, com 14 mil metros de terreno. Agora o terreno éeo que restou do prédio aguardam uma solução.
A construção da atual Maternidade já dispensou, no entanto, a participação de donativos do povo. Foi possível através de recursos próprios. O estabelecimento vive hoje do faturamento das classes particulares que permite o atendimento aos indigentes (pessoas que não possuem instituto).
A Abenfam continua funcionando no prédio novo e a Casa da Mãe Solteira "Obra Santa Mônica" também não será extinta. É uma entidade que lava parte da roupa da Maternidade, sendo as internações atendidas nomalmente na época do parto.
Neste mesmo ano o livro de ata registrava: "Os senhores da sociedade se dividiram em comissões para angariar donativos para a Fundação e conseguiram donativos que já sobem a 20 contos de réis. Esta determinação da comunidade de levar em frente a obra filantrópica permitira que no mês seguinte, já em janeiro de 1927, fosse instalada a Maternidade no prédio número 914 da Avenida 15 de Novembro (Getúlio Vargas)".
À inauguração estiveram presentes o doutor João Penido Filho, representando o Presidente do Estado Antônio Carlos Ribeiro e demais autoridades da Comarca.. A benção das instalações, pré-requisito indispensável para o funcionamento da maternidade, foi dada por Dom Justino José de Santana.
A Maternidade Terezinha de Jesus foi criada e mantida unicamente com donativos do povo, e colhidos de casa em casa. Augusto Gonçalves da Silva, um dos fundadores foi uma figura folclorica que ia de casa em casa pedindo ajuda para manter o estabelecimento. Durante muitos anos foi ele quem registrou todas as crianças nascidas na Maternidade.
A primeira paciente foi internada já na primeira semana de funcionamento. Era uma mãe solteira, de 19 anos que entrou no dia oito tendo alta somente no dia 24. A criança foi batizada com o nome de Therezinha de Jesus.
1928 - "No dia dois de outubro foi realizada a Festa das Rosas em benefício desta maternidade. Numerosas moças de nossa sociedade percorreram as ruas da cidade vendendo rosas".
Três mais tarde a Maternidade foi transferida para sede própria, inaugurada em setembro de 1931 na Rua São Mateus, 476. O prédio foi doado pelo governo do Estado de Minas Gerais. Era a antiga escola de São Matheus reformada e adaptada às exigências da Maternidade.
Até aquele ano já haviam sido registradas 443 internações. O hospital atendia a pacientes de ginecologia e obstetricia, sendo que na primeira especialiade foram atendidas apenas 26. O corpo médico, cirúrgico era composto por Dirceu de Andrade, falecido ha pouco tempo e Olavo Lustosa (homenageado há meses atrás pelos seus 50 anos de profissão).
Na sede de São Matheus foram realizadas 72 mil e 247 internações com 64 mil e 515 partos, o que representa um quinto da população atual de Juiz de Fora.
Em 1955 o livro de ata voltava a registrar: "Este ano a Maternidade construiu um galpão anexo onde instalou uma Lavanderia Elétrica. Este conjunto foi alugado a Obra Social "Nossa Casa" mais tarde, "Santa Mônica", destinada a amparar mães solteiras. A obra foi fundada por Marilia Teixeira Leite de Andrade mãe do atual diretor da Maternidade, Amaury Andrade".
Vale citar aqui, as 15 figuras que lideraram a criação da Maternidade: José Procópio Teixeira, Senador José Luiz do Couto e Silva (falecido), Edgard Quinet de Andrade Santos (falecido), Coronel Antonio Caetano de Andrade (avô do atual diretor), Augusto Gonçalves da Silva, José Dirceu de Andrade (falecido) e o secretário da sessão Renato de Andrade Santos. O Coronel Alfredo de Souza Bastos, José Bernardino Alves, João Bernardino Alves, Augusto Botelho Junqueira, Renato de Andrade Santos, Coronel José Rafael de Souza Antunes , Adhemar Rezende de Andrade (ex-prefeito) e Novantino Alves, eleito recentemente membro da Academia Mineira de Medicina.
Depois de instalada em São Mateus a Maternidade se expandiu adquirindo áreas anexas, como na esquina da Padre Café onde funcionou durante algum tempo um Lactário e ultimamente funcionava a Avenfam - que promove o controle familiar - além do terreno na Avenida Independência onde passou a funcionaar no dia oito de janeiro de 78.
A antiga Maternidade já não atendia às nossas necessidades comenta o diretor Amaury de Andrade. A rede física (2.250 metros quadrados de área) não comportava a expansão com o aumento anual de 500 pacientes. O prédio à Rua São Mateus começou a ser demolido para aproveitamento do material que será vendido para ajudar, no pagamento do novo edifício - cinco mil metros de área construída, com 14 mil metros de terreno. Agora o terreno éeo que restou do prédio aguardam uma solução.
A construção da atual Maternidade já dispensou, no entanto, a participação de donativos do povo. Foi possível através de recursos próprios. O estabelecimento vive hoje do faturamento das classes particulares que permite o atendimento aos indigentes (pessoas que não possuem instituto).
A Abenfam continua funcionando no prédio novo e a Casa da Mãe Solteira "Obra Santa Mônica" também não será extinta. É uma entidade que lava parte da roupa da Maternidade, sendo as internações atendidas nomalmente na época do parto.
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