Para matar a saudade dos campeonatos de botão. Na época não conhecíamos, ou não existia, a mesa de jogar botão. O campo era a sala, copa, varanda e às vezes o quarto. Usávamos a bola de macaco. Era uma bola preta que ficava dentro de um fruto pegajoso. Na subida da Igreja Cristã, perto da casa do Mauricio Loçasso tinha uma árvore que produzia nossas bolas de macaco. A que está na gravura parece de cortiça. Bons tempos em que assaltávamos os guarda-roupas dos nossos pais e avós a procura de botões que iriam reforçar o nosso time. Na fotografia tem dois cabriteiros também conhecidos como cuequeiros. É porque na nossa infancia usava-se a cueca samba canção que tinha botões. Quem viveu esse momento mágico vai entender o sentido do texto.
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